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BBC refuta alegações incorretas da Casa Branca sobre sua cobertura de Gaza 56j2x

A corporação afirma que as alegações de que uma reportagem foi removida do seu site estão 'completamente equivocadas'. a2e25

4 jun 2025 - 11h17
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Logotipo da BBC do lado de fora do prédio da New Broadcasting House, em Londres
Logotipo da BBC do lado de fora do prédio da New Broadcasting House, em Londres
Foto: PA Media / BBC News Brasil

A BBC rejeitou as críticas incorretas da Casa Branca sobre sua cobertura em Gaza, descrevendo como "completamente equivocada" a alegação de que havia retirado do ar uma reportagem. 166n

Na terça-feira (3/6), a secretária de imprensa do presidente Donald Trump, Karoline Leavitt, acusou a BBC de acreditar "na palavra do Hamas" ao noticiar sobre o número de pessoas mortas em um ataque a tiros perto de um centro de distribuição de ajuda humanitária no domingo (1/6).

Ela também afirmou, erroneamente, que a BBC havia retirado uma reportagem do site.

"A alegação de que a BBC derrubou uma reportagem depois de revisar as imagens está completamente equivocada. Não retiramos nenhuma reportagem, e defendemos nosso jornalismo", diz a BBC em comunicado.

Karoline Leavitt criticou a BBC por alterar o número de vítimas no título da reportagem. A corporação britânica afirmou que sua cobertura foi atualizada com novos números ao longo do dia, o que é "uma prática totalmente normal em qualquer notícia de grande repercussão".

Os números foram "sempre claramente atribuídos, desde o primeiro balanço de 15 fornecido por médicos, ando pelos 31 mortos informado pelo Ministério da Saúde istrado pelo Hamas, até a declaração final da Cruz Vermelha de 'pelo menos 21' em seu hospital de campanha", diz o comunicado.

Há relatos conflitantes sobre o que aconteceu perto de um centro de distribuição de ajuda humanitária em Rafah no domingo.

Testemunhas civis, ONGs e autoridades de saúde relataram que as pessoas foram baleadas enquanto estavam à espera de alimentos em um centro de distribuição de ajuda humanitária. Mas os militares israelenses disseram que os relatos eram falsos, e negaram que suas tropas tenham disparado contra civis perto ou dentro do local. A Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), grupo apoiado pelos Estados Unidos e por Israel que agora istra a distribuição de ajuda humanitária, afirmou que os relatos eram "totalmente inventados".

Israel não permite que organizações internacionais de notícias, incluindo a BBC, entrem em Gaza, o que dificulta a verificação do que está acontecendo no território.

Na terça-feira, houve um incidente semelhante quando autoridades locais disseram que forças israelenses dispararam contra civis que tentavam coletar ajuda, matando pelo menos 27 pessoas.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que suas tropas dispararam depois de identificar o que descreveram como suspeitos que se moviam na sua direção "desviando das rotas de o designadas".

A secretária de imprensa da Casa Branca também acusou a BBC de remover uma reportagem porque "não conseguiu encontrar nenhuma evidência de nada" — referindo-se a uma reportagem da BBC , equipe de checagem de fatos da BBC, que examinou um vídeo viral.

Em sua declaração, a BBC explicou que esta reportagem de segunda-feira (2/6), que analisou as imagens, descobriu que "um vídeo viral postado nas redes sociais não estava vinculado ao centro de distribuição de ajuda humanitária que alegava mostrar". Mas o vídeo não foi veiculado nos canais de notícias da BBC, e não serviu de base para a reportagem.

"Misturar essas duas histórias é simplesmente enganoso. É vital levar às pessoas a verdade sobre o que está acontecendo em Gaza. Jornalistas internacionais não estão autorizados a entrar em Gaza no momento, e agradeceríamos o apoio da Casa Branca ao nosso apelo por o imediato", acrescenta a declaração da BBC.

Israel lançou uma campanha militar em Gaza em resposta ao ataque pela fronteira do Hamas em 7 de outubro de 2023, no qual cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e 251 outras foram feitas reféns.

Pelo menos 54.470 pessoas foram mortas em Gaza desde então, incluindo 4.201 desde que Israel retomou sua ofensiva em 18 de março, de acordo com o Ministério da Saúde istrado pelo Hamas no território.

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