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Maior dificuldade de Francisco foi resistência de ala conservadora, diz padre pesquisador brasileiro 3e5q44

Padre Valdivino Guimarães, atualmente vive em Roma, onde faz doutorado em Teologia Pragmática 223g26

21 abr 2025 - 18h11
(atualizado às 18h42)
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Resumo
A maior dificuldade enfrentada pelo papa Francisco foi a resistência de alas conservadoras da Igreja, segundo o padre Valdivino Guimarães, que destaca a dedicação do pontífice aos pobres e a grupos marginalizados.
Papa Francisco morreu
Papa Francisco morreu
Foto: Marco Iacobucci/SOPA Images/LightRocket / Getty Images

Não há papa que não tenha enfrentado dificuldades durante sua trajetória no posto. Para o papa Francisco, a principal foi a não aceitação de seus ideais por partes mais conservadoras da Igreja Católica. Ao menos, é o que considera o padre Valdivino Guimarães, da Congregação do Santíssimo Redentor (CSSR), que atualmente vive em Roma, na Itália.  1z1g1c

"O papa Francisco enfrentou essa frieza de alguns grupos, mas vamos imaginar que na Igreja Católica isso sempre foi assim", reflete, em conversa com o Terra.

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O padre usa como exemplo o próprio Jesus Cristo, que foi condenado e crucificado por pessoas que se diziam seguidoras dos ensinamentos de Deus. "Então, no pontificado do papa Francisco, essa é a leitura que eu faço. Alguns grupos que reprovavam o seu pontificado e alguns grupos, inclusive, que diziam abertamente que ele não era o papa da Igreja. Cometeram essa injustiça com o papa Francisco", afirma.

Guimarães, que era um irador do trabalho de Francisco, vê a sua dedicação à paz, aos mais pobres e a grupos menos favorecidos no geral como algo positivo. Ele ouviu de seu apartamento os sinos que tocavam anunciando a morte do papa e sentiu uma dor similar à perda de um pai.

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"A manhã foi, para mim, triste e me deixou, apesar de acreditar na ressurreição, me deixou um tanto melancólico. Aí eu digo, como pessoa humana que sou e como irador do Papa Francisco, do seu trabalho, da sua missão, do seu pontificado, para mim foi muito difícil e ainda está sendo difícil", desabafa.

O padre descreve o sentimento como tristeza misturada com alegria, pela gratidão em ter tido um papa como Francisco.

Com relação aos próximos dias, em que deve ocorrer o conclave e a consequente eleição de um novo papa, Valdivino Guimarães espera que Roma esteja repleta de fiéis. Isso porque, muitos peregrinos já estão na cidade por ser ano de Jubileu. Além disso, estava prevista a canonização de Carlo Acutis para o próximo domingo, 27, mas, com a morte do papa, a cerimônia foi adiada.

Fonte: Redação Terra
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