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Protesto pró-Palestina em Roma pede fim de massacre em Gaza 6s214v

Líderes da oposição exigem que Meloni peça sanções contra Israel 6v1m4u

7 jun 2025 - 10h20
(atualizado às 15h03)
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A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, teve sua imagem associada às figuras de seu homólogo israelense, Benjamin Netanyahu, e dos ex-líderes do nazismo, Adolf Hitler, e do fascismo, Benito Mussolini, durante manifestação pró-Gaza em Roma neste sábado (7). Líderes da oposição exigem que a premiê peça sanções contra Israel, "assim como tem acontecido com a Rússia [em relação à guerra na Ucrânia]". 52681d

Manifestantes em Roma pedem paz em Gaza
Manifestantes em Roma pedem paz em Gaza
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Abrindo a eata, um jovem carrega, ao lado da bandeira palestina, uma foto da política italiana ao lado dos citados, acompanhada da seguinte frase: "Hoje, como ontem, sempre ao lado do crime".

Já um outro integrante optou por um cartaz que parafraseia uma célebre declaração de Meloni em 2019, quando ela se definiu como "Sou Giorgia, sou mãe, sou cristã".

"Sou pai, sou cristão, sou avô, sou italiano, não sou assassino", diz o cartaz do manifestante.

O protesto, organizado pelos partidos de oposição Partido Democrático (PD), Movimento 5 Estrelas (M5S) e Aliança dos Verdes e da Esquerda (AVS), traz ainda uma faixa onde se lê: "Pare com o massacre em Gaza! Chega de cumplicidade!".

A crítica lançada a Meloni exige um posicionamento mais rígido da líder italiana em relação ao "extermínio de palestinos" que tem ocorrido na Faixa de Gaza desde o fim do cessar-fogo em março.

"Eu lhe digo como pai, estou horrorizado, estou indignado com a sua hipocrisia: você não é capaz de condenar o que está acontecendo, há 18 mil crianças mortas e você não é capaz de pedir sanções para aqueles que matam crianças, as mesmas sanções decididas para a Rússia", disse o líder da AVS, Angelo Bonelli, no último 14 de maio, e que hoje, ao lado da secretária do PD, Elly Schlein, e do presidente do M5S, Giuseppe Conte, realizam a manifestação.

"É uma enorme resposta para dizer 'basta' ao massacre dos palestinos e aos crimes do governo Netanyahu. É uma outra Itália que não se cala, como o governo Meloni. É uma Itália que quer o reconhecimento do Estado Palestino, e esta é a Itália que queremos ", explicou Schlein, no início do protesto.

Já Conte deixou claro que o protesto não é contra o povo judeu, mas "contra o genocídio [dos palestinos]". 

Ansa - Brasil
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