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Trump retira EUA de tratado para regular comércio de armas 5x4743

Tratado promovido pela ONU e que teve apoio de Obama prevê dificultar exportações de armas para países acusados de violar direitos humanos 683z5l

27 abr 2019 - 07h27
(atualizado às 08h37)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (26/04) durante a reunião anual da Associação Nacional do Rifle (NRA) que os EUA vão se retirar de um tratado para regular o comércio internacional de armas que havia sido assinado em 2013. 373h29

Trump fez anúncio durante encontro anula do lobby pró-armas NRA, que fez doações substanciais para sua campanha em 2016
Trump fez anúncio durante encontro anula do lobby pró-armas NRA, que fez doações substanciais para sua campanha em 2016
Foto: DW / Deutsche Welle

Trump disse aos membros do lobby de armas que pretende revogar o status dos EUA de signatário do Tratado sobre Comércio de Armas (TCA), um texto adotado pela ONU que busca melhorar a regulamentação do comércio internacional de armas.

"Estamos retirando nossa ", disse Trump a milhares de ouvintes entusiasmados, muitos acenando com bonés vermelhos decorados com o slogan de campanha do presidente republicano: "Torne a América Grande Novamente".

"Hoje anuncio oficialmente que os Estados Unidos vão revogar os efeitos da " desse tratado, disse. "Jamais deixaremos que burocratas estrangeiros pisem nas liberdades garantidas pela segunda emenda" da Constituição, acrescentou.

A NRA, um lobby armamentista dos EUA, rejeitava há tempos o tratado, argumentando que ele minava o direito à posse de armas assegurado pela Constituição americana. A NRA gastou 30,3 milhões de dólares apoiando a campanha presidencial de 2016 de Trump, segundo o Centro para Políticas Responsáveis, um grupo que monitora gastos de campanha.

O texto da ONU havia sido assinado por John Kerry, que chefiou a diplomacia americana durante a presidência do democrata Barack Obama, antecessor de Trump, mas nunca foi ratificado pelo Congresso.

O tratado prevê que os países signatários avaliem antes de qualquer transação se as armas vendidas poderão ser usadas para romper um embargo internacional, violar direitos humanos ou se correm o risco de cair nas mãos de criminosos.

As armas afetadas pelo documento variam de pistolas a mísseis, aviões e navios de guerra. O tratado aplica-se a todos os tipos de intercâmbio internacional.

A decisão de Trump provocou a reprovação imediata de grupos internacionais de direitos humanos.

Esse tratado "é o único instrumento em escala mundial que busca melhorar a transparência e a responsabilidade no comércio internacional de armas", disse o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, após as declarações de Trump.

"Isso é especialmente importante agora, em um momento em que estamos testemunhando crescentes tensões internacionais e um interesse renovado na expansão e modernização dos arsenais", acrescentou.

Até agora, 101 países se uniram formalmente ao tratado. Após concretizar a sua saída do tratado, os EUA juntam-se a outros países que também nunca o am, como a Rússia, Síria e Coreia do Norte.

O anúncio também confirma a tendência da istração Trump em retirar-se de pactos internacionais, após a sua saída do acordo nuclear com o Irã e do acordo de Paris sobre o clima.

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