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'Vínculo profundo': Mulher processa empresa que negou auxílio-maternidade por bebê reborn 2a717

29 mai 2025 - 12h05
(atualizado às 12h53)
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Na Bahia, uma mulher decidiu processar a empresa onde trabalhava. Motivo:  o pedido de licença-maternidade para cuidar de um bebê reborn foi negado. Ela trabalhava como recepcionista e afirma, em sua defesa, que "constituiu, com legítimo afeto, profundo vínculo materno com sua filha". 3b5v2f

Mulher tem licença
Mulher tem licença
Foto: maternidade por bebê reborn negada pela empresa - depositphotos.com / brunomartins246 / Perfil Brasil

Inclusive, a 'criança' tem um nome: Olívia de Campos Leite. A defesa afirma, na ação judicial,  que "a maternidade de um bebê reborn "não é menos legítima" que uma convencional. Além disso,  cita também o direito ao livre desenvolvimento da personalidade (art. 5º, XI, da Constituição Federal).

Para os advogados, "embora não gestado biologicamente, [o bebê] é fruto da mesma entrega emocional, do mesmo investimento psíquico e do mesmo comprometimento afetivo que toda maternidade envolve".

Por fim, afirmam que o bebê "não é mero objeto inanimado", mas, sim "sua filha [...] portadora de nome, vestida com ternura, acolhida nos braços e no seio emocional da autora, que dela cuida, vela, embala e protege, como qualquer mãe".

Polêmicas em torno da 'febre' bebê reborn 4t4p39

Nos últimos anos, estas bonecas viraram 'febre' no Brasil.   Essas bonecas realistas, que imitam recém-nascidos, são cuidadosamente confeccionadas para parecerem  bebês de verdade. A popularidade crescente dessas bonecas levanta questões sobre o que significa ser mãe, lacunas emocionais e delírio coletivo. Há pessoas levando bonecas aos postos de saúde que deveriam servir às pessoas doentes (de verdade.) É preciso acolhimento e, claro, muita terapia.

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