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Cooperativas de reciclagem não têm recursos nem para EPIs, critica categoria 5i3r3g

Governo recentemente regulamentou a ‘Lei Rouanet dos Catadores’ 4t4w6r

12 jul 2024 - 05h00
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Cooperativa de reciclagem atua em São Paulo
Cooperativa de reciclagem atua em São Paulo
Foto: Divulgação/Coopercaps

A 'Lei Rouanet dos Catadores', como foi apelidada a Lei de Incentivo à Reciclagem, pode representar um o importante para quem trabalha na ponta da gestão dos resíduos sólidos, no entanto, os catadores ainda enfrentam dificuldades básicas. Falta de investimentos, infraestrutura e reconheciimento são apenas alguns dos problemas enfrentados pelos mais de 800 mil catadores, segundo Telines Basílio, diretor-presidente da COOPERCAPS. 626t3m

Em entrevista ao Terra, ele critica a falta de linha de investimento focada nas cooperativas e na aquisição de itens simples, como equipamentos de proteção individual (EPIs). 

"Tem cooperativa que não tem uma luva para o seu trabalhador se proteger de resíduo, que a possibilidade dele estar contaminado é gigante. Então, falta tudo, falta infraestrutura", critica o ex-catador.

Catorze anos após a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Basílio cobra a aplicação prática, em particular, do item segundo o qual a gestão do resíduo sólido deve ser compartilhada. Segundo ele, município, fabricante e distribuidor não incluem nem valorizam o catador de resíduos sólidos.

Uma das maneiras que esse reconhecimento poderia acontecer é por meio da contratação direta dos profissionais pelos municípios, assim como as empresas que prestam serviços de limpeza urbana.

"Nós não prestamos um serviço para o município? Deveríamos, assim como as gigantes concessionárias que fazem a gestão de resíduos contratadas pela prefeitura e que ganham bilhões, nós também deveríamos ser contratados pela prefeitura pelo serviço ambiental urbano que prestamos", sugere.

Apesar das dificuldades enfrentadas, Basílio não vê a continuidade do trabalho dos catadores como algo baseado no retorno financeiro ou não, mas, sim, na necessidade de uma renda digna.

"Nós não nos tornamos catadores porque somos ambientalistas. A fome e a miséria transformaram o nosso trabalho. Então, quem cata e quem recicla, é porque precisa de ter um trabalho, ter uma renda com dignidade. Então, por isso que ainda hoje no país temos mais de um milhão de pessoas vivendo e sobrevivendo daquilo que as pessoas chamam de lixo", desabafa.

Situação dos catadores pode melhorar", completa. 694e4k

Fonte: Redação Terra
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