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Cota para negros divide opiniões de modelos e profissionais 261e4u

Organizadora do Fashion Rio terá que entregar, em até 30 dias, a relação de todos os profissionais que desfilaram no evento 4z2z4x

11 nov 2013 - 18h47
(atualizado às 19h16)
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Um dia antes de os desfiles da última edição do Fashion Rio começarem, na última terça-feira (5), a empresa Luminosidade Marketing e Produções, que organiza o evento, e a ONG Educafro am um Termo de Compromisso, que garantia ao menos 10% de modelos negros nos desfiles das marcas do Fashion Rio. O acordo foi firmado com o aval da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e a produtora terá que entregar, em até 30 dias, a relação de todos os profissionais que desfilaram no evento.

No entanto, mesmo após a do contrato, na primeira noite do Fashion Rio, aconteceu uma manifestação com cerca de 200 modelos e artistas negros com cartazes que pediam "cota Fashion" e o fim do preconceito no mundo da moda e na sociedade. O Terra conversou sobre o assunto com modelos negras e brancas, com a ativista da ONG Educafro Sabrina Souza e com o estilista Victor Dzenk.

Dzenk é apontado pela ativista Sabrina Souza como um estilista que sempre procura colocar modelos negros no seu casting.  “Se você fala de mulher brasileira, como a minha roupa fala, você tem que ter mulheres e homens negros, brancos, ruivos, mulatos… O Brasil é isso, essa grande mistura, por isso acho legal existir essa regra", disse ele ao Terra. Mas o próprio estilista afirmou também que já tentou fazer um desfile só com modelos negros, mas não conseguiu completar o casting por falta de profissionais: "nesse Fashion Rio não conseguimos encontrar nenhum modelo homem negro para o desfile, nenhum se encaixou, infelizmente”, afirmou o mineiro.

<p>Acordo previa a participação de pelo menos 10% de modelos negros na arela</p>
Acordo previa a participação de pelo menos 10% de modelos negros na arela
Foto: Mônica Garcia / Especial para Terra

Para a veterana Fabiana Mayer, 25 anos, os estilistas escolhem os modelos de acordo com a coleção e o que vão apresentar nas arelas. "Acho que não há preconceito. Acredito que todos os modelos têm as mesmas chances, indiferente de ser branco, negro, ruivo, indígena ou de qualquer outra raça", falou a mineira.

Um dos principais pontos levantados pelos modelos é que não deveriam existir cotas. Mas infelizmente, o que muitos alegam é que, se não existir essa pressão, nunca haverá espaço para os modelos negros nas arelas brasileiras. Outro dado considerado por muitos entrevistados é o aumento de negros desfilando nas semanas de moda do País, o que, segundo eles, só aconteceu quando o movimento começou.

“Em geral, se você reparar, há muito mais modelos brancas e loiras. São mais difíceis modelos negras, como eu, conseguirem desfiles", disse a modelo baiana Mariana Sant´anna. "Não gosto dessa questão de obrigar a colocar cotas. Mas, com certeza, acho que tem mais negras esse ano desfilando. As marcas estão abrindo mais espaço, mas precisa de mais”, falou.

Juliany Morais, 17 anos, gostaria muito que não fosse necessário esse tipo de pressão, pois acredita que acaba gerando mais preconceito. Mas, para ela, a destinação de cotas é necessária já que as modelos negras são pouco requisitadas para os castings, principalmente no Brasil. “Hoje vemos mais modelos negras desfilando em Nova York e Paris do que aqui”, disse Juliany.

Mas o que é perfil?

A bailarina e ativista da ONG Educafro, Sabrina Souza, considera que é preciso que os estilistas expliquem melhor o que é o “perfil”, pois, segundo ela, esta questão não está clara. “Precisamos debater qual é o perfil. Nós vivemos no Brasil, onde a maioria da população é negra ou miscigenada, como só vamos ter perfil europeu">.infographic-accessibility{width:619px;height:180px;scrolling:no;frameborder:0;}

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Fonte: Especial para Terra
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