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Gêmeas siamesas Kiraz e Aruna am por cirurgia de separação em Goiânia 514f67

Procedimento de alta complexidade envolve mais de 60 profissionais e deve durar mais de 15 horas; meninas compartilham diversos órgãos 5p412x

10 mai 2025 - 12h53
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Resumo
Gêmeas siamesas Kiraz e Aruna am por cirurgia de separação de alta complexidade em Goiânia, envolvendo mais de 60 profissionais e prevista para durar mais de 15 horas.
Kiraz e Aruna estão se preparando para o procedimento há seis meses
Kiraz e Aruna estão se preparando para o procedimento há seis meses
Foto: Reprodução/Instagram/@kirazaruna

As gêmeas siamesas Kiraz e Aruna, de um ano e seis meses, estão neste sábado, 10, na mesa de cirurgia no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia, para um dos procedimentos de separação mais complexos já realizados no Brasil. Naturais do interior de São Paulo, as meninas foram internadas na última quarta-feira, 7, para os preparativos finais da operação, que está mobilizando uma equipe multidisciplinar e estrutura especial. 2115

As irmãs são acompanhadas desde os primeiros meses de vida pelo cirurgião pediátrico Zacharias Calil, referência nacional no assunto. Segundo ele, Kiraz e Aruna são classificadas como siamesas esquiópagas triplas, ou seja, unidas pela bacia, com três pernas e múltiplos órgãos compartilhados, como fígado, intestino, genitália, ânus, tórax e abdômen.

"Esse será um dos procedimentos mais complexos que já realizamos. Toda a preparação até aqui foi feita com muito cuidado para oferecer a elas a melhor chance de recuperação e qualidade de vida", afirmou Calil, que lidera a equipe médica responsável.

A cirurgia mobiliza mais de 60 profissionais, entre eles mais de 10 cirurgiões de especialidades como cirurgia pediátrica, plástica, ortopédica, vascular, urológica e digestiva, além de anestesiologistas e equipes de e. A previsão é que o procedimento dure mais de 15 horas.

A trajetória até este sábado envolveu uma preparação cuidadosa. Há seis meses, as meninas aram por uma cirurgia prévia em que foram implantados expansores de pele --próteses de silicone que, ao serem infladas gradualmente, estimularam a produção de tecido para cobrir as áreas que ficariam expostas após a separação.

Desde então, as irmãs realizam acompanhamento clínico frequente, com foco no crescimento, ganho de peso e fortalecimento da imunidade. A cirurgia, com custo de mais de R$ 2 milhões, é realizada integralmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Redação Terra
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