Deserto do Kalahari: África do Sul, Namíbia, Angola, Zâmbia e Botsuana. Esses são os países que fazem parte do deserto de Kalahari, localizado na região sul do continente africano. O local apresenta paisagem mista. Na parte norte, há presença de vegetação e rios, mas conforme o turista se desloca em direção ao sul, a vegetação fica cada vez mais seca. Composto por pequenas dunas avermelhadas, arbustos e matagais, o cenário conta também hienas e suricatos. Para curtir essa paisagem, o turista pode contratar um guia local, atravessar o deserto em direção à Namibe e ficar hospedado em um hotel no meio do Kalahari. Outra opção é ficar na reserva Tswalu Kalahari, na África do Sul, e fazer um safari para ver os animais selvagens. 484m44
Deserto do Namibe: A Unesco inscreveu o mar de areia desse deserto como patrimônio mundial. Composto por grandes dunas - que são o maior atrativo -, a região estende-se da Angola, a pela África do Sul e atravessa toda a costa da Namíbia. Poucos povoados habitam o deserto, plantas também são raras, mas destaca-se a espécie cujas folhas absorvem a umidade do ar para sobreviver em ambiente tão inóspito. Para conhecer o deserto alaranjado, agências oferecem eios de balão, trekking e safári. eios de quadriciclo dentro da reserva natural da Namíbia e sandboard são outras atividades promovidas. Na capital da Namíbia, Windhoek, estabelecimentos oferecem hospedagem e opções de turismo aventura.
Deserto do Saara: O maior deserto o mundo: são 9 milhões km² de área que se estendem por 10 países africanos. Para ter ideia da imensidão, o Saara é maior do que o Brasil, que é o quinto país com mais área no mundo. A região tem um dos climas mais áridos do planeta, apresenta temperaturas elevadíssimas durante o dia e a vegetação é quase inexistente. Entretanto, apesar das condições adversas à sobrevivência, o Saara é habitado por povos nômades e o turista, também, pode ter a experiência de ar algumas noites no deserto. Diversas agências de Fez e Marrakech, no Marrocos, oferecem excursões com pernoite em tendas no meio do Saara e com direito a eios de camelo.
Salar de Uyuni: Uma imensidão branca que, em época e degelo e chuvas, reflete o céu no chão garantindo ao turista ótimas imagens de recordação. Localizado na Bolívia, esse deserto de sal leva cerca de quatro dias para ser cruzado e seu roteiro termina na fronteira com o Chile, bem próximo ao deserto do Atacama. Além de ter o céu espelhado como paisagem, o turista poderá conferir, em Isla Incahuasi, cactos gigantes que chegam a ter mais de 10 metros de altura. Para realizar esse eio pelo deserto de sal sul-americano, agências de turismo da própria cidade de Uyuni disponibilizam pacotes de viagem com hospedagem, refeições e todos os traslados inclusos.
Deserto do Atacama: Na América do Sul, na parte norte do Chile, está situado o Atacama. A região é extremamente árida, porque a cordilheira dos Andes age como uma barreira que impede a entrada de umidade que vem do Atlântico e da Amazônia. No deserto será possível ver vulcões, dunas e uma reserva de flamingos. Contudo, um dos destaques fica para os Gêiseres do Tatio, campo geotérmico que jorra vapor dágua, e para as piscinas naturais de água quente. San Pedro de Atacama, no norte do país, geralmente, é adotada como ponto de partida da cruzada pelo deserto. O mais indicado é que o turista opte por opções de hospedagem na rua Caracoles, a principal da cidade. No município, agências e até mesmo hotéis oferecem pacotes turísticos.
Deserto da Patagônia: Essa região é diferente das demais, porque o que a caracteriza não são as montanhas de areia, mas sim as geleiras. Localizada, majoritariamente, na Argentina e parte no Chile, esse deserto gelado apresenta aos visitantes paisagens petrificadas, além de baleias, leões marinhos e pinguins. As cidades de Bariloche, Puerto Madryn e El Calafate possuem boa infraestrutura hoteleira e vários serviços, incluindo agências de viagem, que oferecem guias, refeição, meio de transporte e hospedagem. Em eios longos, há três tipos de pouso; hotéis, hostels e campings. É importante perguntar ao agente de viagem se é necessário levar saco de dormir.
Chihuahua: Na fronteira entre os México e os Estados Unidos, encontra-se essa paisagem com vales, cordilheiras, cactus e plantas arbustivas. Além da beleza natural há a construída pelo homem centenas de anos atrás, os vestígios arqueológicos da região mostram a parte da história da cultura ameríndia, Mogollon. A cidade está preparada para atender os turistas, por isso, há opções de hotéis rústicos, bem como de eco-aventura com guias que mostram as belezas locais.
Deserto de Sonora: A paisagem é vasta, são dunas móveis, cactus gigantes e vulcões adormecidos. A fauna também não deixa por menos, carneiros selvagens, coiotes, antilocapras e morcegos celestes compõem esse cenário. Por essas razões Sonora, que tem como um dos maiores destaques o Grand Canyon, foi transformado em Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas (ONU). Localizado na fronteira entre os Estados Unidos e o México, o deserto é considerado um dos maiores da América do Norte. Para conhecer essa imensidão, o mais indicado pelas agências de viagem são os sobrevoos de balão que duram, aproximadamente, uma hora. No caso desse tipo de eio, o turista pode ficar hospedado na cidade de Phoenix, capital do estado de Arizona, que oferece uma gama diversa de hotéis e pousadas.
Deserto de Gobi: Esse é o maior deserto da Ásia, ele estende-se do norte da China ao centro-sul da Mongólia. A região abrigou parte do Império Mongol, ali, também foram encontrados diversos fósseis e achados pré-históricos. A paisagem conta com zonas rochosas, regiões arenosas cobertas de dunas e pedreiras. Em meio a esse ambiente de vegetação rasteira e terreno salino, vivem asnos, antílopes, gazelas, cavalos e camelos. Para ver de perto esse cenário de difícil o, há excursões que levam pequenos grupos. Os que se aventuram em jornadas maiores deserto adentro, tem a opção de pernoitar nas típicas tendas brancas, que reproduzem as casas nômades.
Wadi Rum: Uma imensidão de areia, rochas verticais e dunas compõem o cenário desse deserto, ao sul da Jordânia, que oferece a prática de esportes radicais, mas também com a história local. Há a possibilidade de fazer montanhismo, de aventurar-se em desfiladeiros e conhecer as ruínas do Templo Nabatean, que era o espaço onde as pessoas adoram os deuses. Nas cidades de Aqaba ou Wadi Musa é possível comprar pacotes com eios em jipes e pernoite em acampamentos beduínos, além disso, podem ser feitos eios de camelo e voos de balão.