Depois de uma vitória promissora no Oscar de 1993 com o bem-sucedido Os Imperdoáveis, Clint Eastwood se jogou num projeto bem diferente de seu faroeste moderno. Dirigido pelo alemão Wolfgang Petersen, Na Linha do Fogo é um thriller de ação que colocou o cineasta e ator na pele de um segurança atormentado por seu ado e prestes a enfrentar esse trauma novamente graças a uma nova missão. 244d2h
De certa forma, a premissa do longa policial poderia beirar o clichê: um agente veterano do Serviço Secreto americano a a cuidar da segurança do presidente dos Estados Unidos, que está sendo ameaçado de morte por um homem chamado Booth. Numa espécie de dejavú, porém, Frank Horrigan já esteve nesse lugar. Trinta anos atrás, o homem fez parte da comitiva de segurança presidencial quando John F. Kennedy era o chefe do executivo.
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Horrigan, inclusive, estava presente durante o brutal e inesperado assassinato do então presidente em Dallas em 1963. Ainda se culpando pelos acontecimentos dessa tragédia, Horrigan enxerga a oportunidade de proteger o atual líder político como a chance de reparar seus erros e se reconciliar com seus fantasmas.
Como único agente da equipe de proteção de JFK ainda na ativa, Horrigan é ridicularizado por seus pares, enquanto, ao mesmo tempo, sua figura se torna…
Artigo original publicado em AdoroCinema
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