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Automação residencial: o que podemos esperar para os próximos anos? 3l5c2o

8 mai 2025 - 06h44
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Resumo
A automação residencial cresce no Brasil com avanços em 5G, ibilidade e sustentabilidade, mas enfrenta desafios como padronização e custo inicial, destacando-se como oportunidade de inovação e melhoria na qualidade de vida.
Automação residencial: o que podemos esperar para os próximos anos?:

A automação residencial deixou de ser um conceito futurista e já é parte do cotidiano dos brasileiros. Ela é uma grande oportunidade de negócio para todo o ecossistema: para as empresas que desenvolvem as inovações, os lojistas e varejistas que oferecem ao consumidor e também os instaladores. Uma pesquisa da  Marketsand Market mostrou que o mercado nacional projeta um crescimento anual de 9% a 11% nos próximos cinco anos, alinhando-se às tendências globais que apontam para um CAGR de 12,3% até 2030. Para fazer um comparativo, nos EUA mais de 40% dos lares já usam dispositivos inteligentes, conforme relatório publicado pela eMarketer. 531n6d

Nesse contexto, três fatores explicam esse movimento acelerado: a expansão do 5G, que reduz a latência e melhora a comunicação entre dispositivos; a queda no custo de equipamentos inteligentes, como fechaduras digitais e assistentes de voz; o aumento na busca por soluções de eficiência energética como os sistemas fotovoltaicos que reduzem a conta de luz e geram economia e, especialmente em  grandes centros, o crescimento por equipamentos de vigilância  e segurança.

Se antes a automação era restrita a nichos específicos, hoje há uma clara disposição a experimentar a conveniência e a tranquilidade que ela proporciona. Estudo da Confederação Nacional das Indústrias apontou que 48% dos brasileiros consideram os sistemas de monitoramento e fechaduras inteligentes prioridade e estão dispostos a investir nestes equipamentos. 

Além disso, com a alta na conta de energia, sensores de presença, termostatos programáveis e integração com energia solar são cada vez mais valorizados. A preocupação com privacidade e proteção de dados também cresce — forçando fabricantes a investir em criptografia e transparência, sobretudo nas câmeras internas.

Diante desse cenário, quando olhamos para os próximos cinco anos, conseguimos identificar algumas tendências:

• Inteligência Artificial (IA) e automação preditiva - sistemas que aprendem com os hábitos dos moradores, ajustando automaticamente iluminação, temperatura e até consumo de energia. Assistente virtuais mais avançados, capazes de antecipar necessidades, como sugerir a compra de um produto, ou preparando o ambiente antecipadamente para um maior conforto do usuário.

• 5G e IoT: a casa totalmente conectada - A baixa latência e alta velocidade do 5G permitirá que dispositivos se comuniquem em tempo real, eliminando falhas em sistemas de segurança e automação. A Internet das Coisas (IoT) se tornará mais ível, com sensores de baixo custo monitorando desde vazamentos de água, qualidade do ar e eletrodomésticos.

• ESG em alta - soluções que gerenciam consumo e priorizam fontes renováveis tornam-se cada vez mais valorizadas.

Entretanto, apesar do potencial de geração de negócio, obstáculos persistem. A ausência de padrões unificados e o investimento inicial necessário mantêm a adoção em patamar relativamente baixo. Para que o Brasil consolide sua posição como protagonista, vejo como fundamental avançar em duas frentes.

A primeira é promover educação tecnológica desde as escolas. Muitos brasileiros ainda associam automação à complexidade. Portanto, campanhas que demonstram a facilidade de uso e os benefícios tangíveis podem impulsionar a adoção. Além disso, incentivar políticas públicas que reduzam custos e parcerias entre construtoras e fabricantes pode trazer avanços significativos.

A questão central não é se a automação residencial crescerá — isso já é realidade, mas quem conseguirá transformar inovação em valor ível para o consumidor. A casa inteligente representa mais do que conveniência: é uma oportunidade de repensar sustentabilidade, segurança e qualidade de vida no Brasil.

(*) Marcel Serafim é diretor executivo de bens de consumo da Elgin.

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