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Como fica a autonomia do usuário na era dos agentes de IA? 2k1r2o

A promessa de autonomia dos agentes de IA esbarra em novas barreiras técnicas — e desafia o o democrático 6v4y6j

10 mai 2025 - 06h14
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Resumo
A autonomia prometida pelos agentes de IA enfrenta desafios técnicos que dificultam o o democrático, mas ferramentas como construtores de GPTs customizados ainda oferecem alternativas práticas para usuários comuns moldarem assistentes, mantendo a inclusão como princípio central.
Foto: Freepik

Quando a OpenAI lançou o construtor de GPTs customizados, a promessa era clara: qualquer usuário poderia moldar uma Inteligência Artificial ao seu modo, criando assistentes de IA específicos para suas necessidades — sem precisar escrever uma linha de código. Autonomia total. 6s3l1p

No entanto, à medida que os agentes autônomos ganham destaque nas big techs, ficou claro que a história não seria tão simples. Isso parece, até certo ponto, natural, como uma evolução do que a IA pode oferecer. Porém, há um fator preocupante: a distância entre ser um simples usuário do ChatGPT e se tornar um criador de agentes de IA continua considerável.

Por enquanto, a perspectiva é de que apenas usuários com qualificação técnica terão pleno domínio de seus próprios agentes autônomos.

O paradoxo é evidente: a mesma tecnologia que abriu as portas da criação para o público em geral começa a exigir conhecimentos que poucos dominam — como integração de APIs, publicação de código no GitHub e configuração de fluxos automáticos.

O risco é que os agentes de IA se tornem uma espécie de “reserva de mercado”, ível apenas a quem domina essa nova camada de complexidade técnica. Se isso ocorrer, a revolução que começou como uma promessa de o democrático pode, na prática, se tornar uma limitação — ou, pelo menos, um obstáculo para novos usuários.

Contudo, essa não precisa ser a única via.

Encadeamento de GPTs customizados 6e60j

Dentro do próprio ChatGPT, com o construtor de GPTs customizados, ainda é possível adotar uma lógica prática e ível: o usuário pode construir pequenos assistentes especializados — um para revisar textos, outro para sugerir tags, outro para gerar metadados, outro para criar chamadas para redes sociais.

Cada GPT customizado cumpre uma função específica. E o próprio usuário, ao “chamá-los” para uma mesma interação, cria um encadeamento de tarefas que, na prática, replica a lógica dos agentes autônomos mais avançados — mas sem precisar programar ou integrar sistemas externos.

Essa abordagem (que uso diariamente nas minhas tarefas como editor e consultor) reforça um ponto essencial no uso de ferramentas como o ChatGPT: a força da autonomia do usuário (ainda relevante) diante do avanço do agente autônomo. E essa autonomia precisa ser valorizada como uma conquista — não como uma exceção.

Novos usuários 4o171z

Esse debate se torna ainda mais urgente quando olhamos para o momento atual da Inteligência Artificial Generativa:

O ChatGPT já ultraou a marca de 600 milhões de usuários mensais ativos e 160 milhões de usuários diários ativos. O Gemini, principal aposta do Google nesse mercado, reúne cerca de 350 milhões de usuários mensais ativos.

Esses números demonstram o tamanho da transformação em curso — mas também revelam que uma parcela significativa desses usuários está chegando agora ao universo da IA generativa. Muitos estão em fase de descoberta, tateando para entender como utilizar no dia a dia — ou até mesmo se precisam incorporá-la.

Para esse novo público, a promessa de autonomia é mais do que um benefício: é o principal atrativo.

Se as plataformas complicarem o caminho, valorizando mais os agentes autônomos, mesmo para usuários comuns (no mesmo nível dos corporativos), impondo barreiras técnicas, correm o risco de frustrar justamente quem mais precisa sentir que pode moldar uma Inteligência Artificial para si.

Autonomia como princípio y1w2l

Pareço indignado, mas não. Sei que logo teremos plataformas amigáveis para a criação de agentes de IA por conta própria, assim como, se o usuário quiser, pode mergulhar na sua ferramenta de Inteligência Artificial e aprender sobre como virar um especialista no assunto...

Minha questão é a revolução que a Inteligência Artificial Generativa iniciou (e ainda está em curso) foi, antes de tudo, uma revolução do o: uma ferramenta poderosa nas mãos de mais pessoas, em mais lugares, para mais propósitos.

Se queremos que essa revolução cumpra seu potencial, a autonomia do usuário precisa ser defendida como um princípio. Não como um privilégio.

(*) Alexandre Gonçalves é jornalista, fundador da agenteINFORMA – conteúdo e produtos digitais, e editor das newsletters agenteGPT (insights e sua experiência de usuário do ChatGPT), e agenTV3 (monitora e faz curadoria de notícias sobre a implementação da TV 3.0 no Brasil).

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