Graciele Lacerda relata desafios da amamentação e decisão de interromper aleitamento materno: 'Fiz de tudo para o leite aumentar' 2ii3i
Mãe de Clara, com Zezé di Camargo, compartilhou que tentou de tudo para conseguir amamentar 82k4x
Graciele Lacerda compartilhou os desafios enfrentados na amamentação de sua filha Clara, desde o nascimento prematuro até o desmame aos quatro meses, relatando esforços, emoções e a decisão de interromper o aleitamento.
A influenciadora e musa fitness Graciele Lacerda, de 43 anos, compartilhou os desafios e sentimentos vividos durante o processo de amamentação de sua filha Clara. A bebê, fruto de seu relacionamento com o cantor Zezé Di Camargo, nasceu no Natal de 2024, pesando 2,3 kg, após um parto antecipado devido a complicações na pressão arterial da mãe. 5j5xt
"Por causa da minha pressão alta, ela acabou nascendo antes do tempo e também não se desenvolveu muito. Pequenininha, ela não tinha muita força para sugar o meu peito. Então, meu leite demorou cinco dias para descer. Eu fiquei tendo só colostro nesses cinco dias. Mas, mesmo assim, ela pegava meu peito”, contou Graciele.
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Devido à fragilidade da recém-nascida, a alimentação inicial foi complementada com fórmula ainda na maternidade, uma medida necessária para garantir que Clara ganhasse peso suficiente para receber alta. Em casa, o processo de amamentação continuou de forma intensa, com o uso de técnicas como a translactação --método que usa uma sonda acoplada ao peito para ajudar o bebê a sugar e, ao mesmo tempo, estimular a produção de leite.
"Meu leite desceu, graças a Deus. Meu peito ficava cheio, eu tinha leite, mas não ao ponto de vazar. Mas eu consegui amamentar. Com um mês e pouquinho, a gente começou com uma sonda. (...) Então, a Clara precisava fazer força e aprender a sugar para estimular meu peito a ter leite", explicou.
Apesar do empenho, Graciele itiu que o processo foi "cansativo" e exigente. "A gente fez isso toda vez que ela ia mamar, de três em três horas. E também era livre demanda no meu peito. A hora que a Clara quisesse o peito, eu dava", relembrou. Ela também lançou mão de medicamentos, chás e fitoterápicos para tentar aumentar a produção de leite, notando melhora apenas por volta dos dois meses e meio da filha. Neste momento, Graciele acreditou que poderia começar a amamentar normalmente.
Mas, o cansaço do processo se instaurou. Com o tempo e a aprovação da pediatra, a introdução da mamadeira ou a fazer parte da rotina. "Quando ela estava com muita fome, se eu desse meu peito para ela, ela chorava porque assim que ela sugava não saía tanto leite. Comecei a dar a fórmula antes e, assim que ela ficava satisfeita, complementava com o meu peito", disse.
Determinada a manter o aleitamento materno pelo maior tempo possível. "Leite materno, para mim, era ouro. Eu não desperdiçava uma gota. Eu não queria que meu leite secasse, então fiz de tudo para o leite aumentar. Todo esse processo de translactação e mamadeira era sofrido para mim. Eu queria, mas dependia dela também. Então eu fui aceitando", desabafou, visivelmente emocionada.
O desmame definitivo aconteceu por volta dos quatro meses, quando Clara ou a rejeitar o seio materno. "Chegou um momento em que ela pegava meu peito e soltava, chorando. Comecei a ver que não estava mais tendo leite. Tinha, mas não era uma quantidade que ela pudesse sugar", relatou.
As dificuldades em manter a produção de leite e o desgaste emocional levaram Graciele a encerrar o processo. "Quando ela queria pegar meu peito e ficava buscando, aquilo me matava. Eu chorava, e fui preparando minha cabeça porque estava cansada daquela situação e de vê-la desesperada... Toda aquela pressão te ter que alimentá-la, engordá-la e pensar na saúde dela. Ela começou a largar meu peito por não ter mais leite", lamentou.
Abalada, ela decidiu se desfazer de todo o material de ordenha e sonda. "Ela pegava o meu peito para dormir, não para mamar. Eu já ficava feliz. Eu dava leite para ela, depois colocava no meu peito. Depois, ela foi parando, não queria mais meu peito, e meu leite secou. Dei até onde pude. Fui relutando, até que não dependia mais de mim", afirmou.
Apesar de reconhecer os benefícios da fórmula e da evolução saudável da filha, a influenciadora confessou que sentia falta da amamentação, especialmente em momentos de proximidade emocional. "Nas viagens, que sei que é só colocar no peito para acalmar, me causava uma angústia porque sabia que não tinha isso", concluiu. "Eu sei que muitas mães am por isso. O que importa hoje é que Clara está gordinha."