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Regina Duarte usava ‘aparelho secreto’ para não precisar decorar textos das novelas 5k2c3g

Estudar os diálogos de até 20 páginas de roteiro por dia é um dos sacrifícios impostos a quem faz novela 176t5c

24 abr 2025 - 08h25
(atualizado às 10h17)
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No ’Conversa com Bial’, Regina Duarte condicionou seu retorno às novelas a um papel sem falas. “Tem um personagem mudo que faz caras e bocas e, através das caras e bocas, transmite o que quer comunicar?", brincou.  4t1u2e

“Não quero mais decorar texto, fiz isso minha vida inteira. Eu trabalhava 24 horas por dia, 12 gravando e 12 decorando. Me dá uma folga”, explicou. 

Ela tem razão ao reclamar do cansaço. O ator na posição de protagonista numa novela precisa decorar de 10 a 20 páginas por dia para gravar de segunda a sábado. 

Mas a coluna lembra de um ‘truque’ usado pela veterana e outros atores para fazer as cenas: o ponto eletrônico. Um aparelho de áudio quase imperceptível. 

Por ele, ouve-se a voz de alguém que ‘sopra’ o texto. É usado também por apresentadores que precisam receber orientações da direção do programa.

Regina Duarte em 'Tempo de Amar', sua última novela na Globo, em 2018
Regina Duarte em 'Tempo de Amar', sua última novela na Globo, em 2018
Foto: Reprodução

Assim como Regina, Gloria Pires diminuiu o volume de falas a decorar em alguns trabalhos graças ao ponto. Em ‘Babilônia’, por exemplo, quem ditava a ela era a também atriz Narjara Turetta, sua amiga de longa data. 

Gloria Menezes ou a receber as falas pelo aparelho em ‘A Favorita’. O recurso é prático, mas exige atenção redobrada do ator, já que deve verbalizar com interpretação aquilo que alguém disse em seu ouvido. 

O ponto não libera o ator de estudar o roteiro, afinal, precisa compreender as cenas e as intenções do personagem. Apenas o desobriga de decorar palavra por palavra.

O ponto eletrônico, aparelho quase imperceptível que ajuda atores e apresentadores
O ponto eletrônico, aparelho quase imperceptível que ajuda atores e apresentadores
Foto: Reprodução

Quase ninguém possui a habilidade impressionante de Antônio Fagundes: ler e memorizar os diálogos minutos antes de gravar. Ele comentou a respeito à coluna de Mônica Bergamo na ’Folha'. 

“Cheguei a um ponto de elaboração do meu processo de trabalho que decorava (o texto) na hora", contou. "Vivi o melhor dos mundos, porque não levava trabalho para casa. Enquanto meus colegas estavam todos trancados, decorando (as falas), eu ia ear, ficava com a minha família, tinha fim de semana, podia fazer meu teatro, cinema.” 

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