Governo criou ou aumentou impostos 24 vezes desde 2023, conta Coalizão das Frentes Parlamentares 2u4x4g
Grupo formado por 19 frentes parlamentares classifica propostas do governo alternativas ao aumento do IOF como 'manobra para disfarçar a continuidade da escalada tributária' 156w4s
BRASÍLIA - A Coalizão das Frentes Parlamentares Produtivas emitiu um manifesto no qual se posiciona contrariamente às medidas propostas pelo governo federal, como alternativa ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). 5r2w4n
A Coalizão, formada por 19 frentes parlamentares que representam o setor produtivo, classifica as propostas apresentadas pelo governo como uma "manobra para disfarçar a continuidade da escalada tributária".
De acordo com dados compilados pela coalizão, desde janeiro de 2023, o governo aumentou ou criou impostos 24 vezes. "Isso significa uma média de um novo aumento de impostos a cada 37 dias! Essa é uma política fiscal insustentável, que mina a previsibilidade econômica, asfixia a produção, inibe o investimento de longo prazo, freia a geração de empregos formais e, em última instância, empobrece a população ao reduzir seu poder de compra e suas oportunidades", diz a coalizão no manifesto, antecipado ao Estadão/Broadcast Agro. "O setor produtivo não aguenta mais", alertam as frentes parlamentares produtivas.
As frentes defendem que a solução para o desequilíbrio fiscal a por uma reforma do Estado brasileiro, focada na gestão eficiente dos recursos públicos e na eliminação de desperdícios. Para isso, as frentes exigem o fim da política de aumento de impostos, a redução imediata e substancial dos gastos públicos, a reforma istrativa urgente e foco na eficiência e na desburocratização.
"Chega de novas cargas tributárias. O Brasil precisa de estabilidade e previsibilidade fiscal para crescer, com foco na simplificação tributária e na desoneração da produção e do consumo", argumentam as frentes.
Por fim, a coalizão critica a participação de lideranças do Congresso Nacional no acordo costurado com o governo como alternativa à elevação do IOF.
"É com preocupação que observamos a postura das lideranças partidárias do Congresso Nacional diante deste avanço fiscal do governo federal sobre os contribuintes. A ausência de uma resistência firme não reflete, necessariamente, o consenso dos parlamentares brasileiros, muitos dos quais compartilham de nossa indignação e profunda preocupação com o rumo das políticas fiscais adotadas", ponderam as frentes parlamentares produtivas.
"Não aceitaremos que a conta da irresponsabilidade fiscal continue a ser paga por aqueles que produzem. O momento exige coragem para cortar na própria carne, e não para espremer ainda mais o contribuinte", conclui a coalizão no manifesto.
Quem assina o manifesto 3r4nf
- Frente Parlamentar de Comércio e Serviços;
- Frente Parlamentar do Livre Mercado;
- Frente Parlamentar do Empreendedorismo;
- Frente Parlamentar da Agropecuária;
- Frente Parlamentar Mista do Biodiesel;
- Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo;
- Frente Parlamentar de Gestão de Resíduos e Economia Circular;
- Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo;
- Frente Parlamentar da Habitação e do Desenvolvimento Urbano Sustentável;
- Frente Parlamentar Pela Mulher Empreendedora;
- Frente Parlamentar em Defesa da Aviação Civil;
- Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e Entretenimento;
- Frente Parlamentar de Portos e Aeroporto;
- Frente Parlamentar Mista em Defesa do Saneamento Básico;
- Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos;
- Frente Parlamentar do Cooperativismo;
- Frente Parlamentar Mista da Saúde;
- Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura e
- Frente Parlamentar da Mineração Sustentável.
