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Ibovespa emenda segunda queda, pressionado por anúncios do governo r6350

22 mai 2025 - 20h01
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Ibovespa. Foto: iStock
Ibovespa. Foto: iStock
Foto: Suno

O Ibovespa voltou a cair nesta quinta-feira (22), pelo segundo pregão consecutivo, com investidores divididos entre os anúncios do governo durante a tarde a fim de cumprir a meta fiscal. De um lado, o contingenciamento de R$ 31,3 bilhões no orçamento; em seguida, a informação de aumento do IOF. 4i376r

Ao fim, a análise negativa pesou mais e o índice da B3 terminou o dia em queda de 0,44%, aos 137.272,59 pontos, com giro financeiro a R$ 24,8 bilhões, depois de oscilar entre 137.087,96 e 138.837,08 pontos. Na semana, o Ibovespa cede 1,38% e, no mês, avança 1,63%. No ano, acumula ganho de 14,12%.

As duas notícias, do contingenciamento e do aumento no IOF, foram antecipadas pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, após reunião do governo durante à tarde. Inácio Alves, analista da Melver, destacou que a incerteza fiscal também nos Estados Unidos, após a aprovação do projeto de corte de impostos proposto pelo presidente Donald Trump, também afetou o mercado.

"Essas tensões fiscais internacionais, junto com as medidas anunciadas no Brasil, influenciaram diretamente o comportamento do dólar e do mercado acionário brasileiro", destacou Alves.

"O aumento do IOF é uma medida que, apesar de trazer receita no curto prazo, pode gerar distorções no sistema de crédito e desacelerar ainda mais a economia. A sinalização é negativa para o mercado, pois indica dificuldade do governo em cortar gastos e compromisso limitado com reformas estruturantes", diz Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos.

Ibovespa: confira as principais altas e baixas do dia 522e63

Entre as principais instituições financeiras, apenas o Bradesco conseguiu se manter em alta ao fim da sessão (BBDC3, +0,15%; BBDC4, +0,26%). Fecharam em queda Santander (SANB11, -0,80%), Banco do Brasil (BBAS3, -0,83%) e Itaú Unibanco (ITUB4, 0,69%).

As perdas em Petrobras (PETR3, -1,33%; PETR4, -1,32%) foram além do ajuste do petróleo na sessão, que viu a terceira queda seguida nos preços da commodity, em dia de cautela sobre a possibilidade de aumento da oferta pela Opep+ a partir de julho. Por sua vez, a Vale (VALE3), principal ação do Ibovespa, fechou em baixa de 0,75%.

Em Nova York, bolsas fecham em direções mistas 20p5t

As bolsas de Nova York fecharam sem coesão, em dia marcado pela volatilidade. O movimento veio após sinais de estabilização dos rendimentos dos Treasuries, mesmo após a aprovação na Câmara do projeto de lei tributária do presidente Donald Trump.

Confira os fechamentos do dia em Nova York:

  • Dow Jones: 41.859,09 (-0,01%)
  • S&P 500: 5.842,01 (-0,04%)
  • Nasdaq: 18.925,73 (-0,28%)

Segundo André Valério, economista sênior do Inter, o movimento das bolsas superou o temor de juros mais altos e o agravamento do déficit público americano. O rendimento do Treasury de 30 anos atingiu 5,15% mais cedo, o maior nível desde outubro de 2023, após a aprovação da nova proposta fiscal, mas depois as taxas desaceleraram a alta.

Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram a 227 mil na semana ada, enquanto o índice de atividade nacional do Fed de Chicago recuou. As ações da Fannie Mae e Freddie Mac disparam 49% e 41,5%, respectivamente, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que está considerando seriamente abrir o capital das gigantes de hipoteca.

Com Estadão Conteúdo

Suno
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