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Inflação é de 0,43% em abril, puxada por itens de alimentação e saúde 4u6v2r

O grupo Alimentação e bebidas teve uma desaceleração, mas, ainda assim, foi o de maior impacto no índice; veja o que subiu mais 1x2l3q

9 mai 2025 - 09h26
(atualizado às 11h43)
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Resumo
A inflação desacelerou para 0,43% em abril, com maior impacto do grupo Alimentação e Bebidas, enquanto Saúde e cuidados pessoais registrou o maior aumento, impulsionado pelos reajustes nos medicamentos.

A inflação desacelerou em abril para 0,43%, após registrar 0,56% no mês anterior, segundo divulgado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), nesta sexta-feira, 9, pelo IBGE.  b2s46

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Assim como já vinha acontecendo nos outros meses, o grupo Alimentação e Bebidas foi o responsável por exercer o maior impacto no índice, apesar do grupo Saúde e cuidados pessoais ter registrado o maior aumento dos preços.

O acumulado dos últimos 12 meses subiu de 5,48% em março para 5,53% em abril. O índice está acima do teto da meta da inflação -- a meta estabelecida pelo Banco Central é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. No ano, o IPCA acumula alta de 2,48%. Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%.

O grupo de Alimentação e Bebidas desacelerou de 1,17% em março para 0,82% em abril. A alimentação no domicílio registrou alta de 0,83% e a alimentação fora do domicílio, 0,80%. Contribuíram para esse resultado as altas da batata-inglesa (18,29%), do tomate (14,32%), do café moído (4,48%) e do lanche (1,38%). No lado das quedas, destaca-se o arroz (-4,19%).

“O grupo alimentação é o de maior peso no IPCA, por isso, mesmo desacelerando, exerce impacto importante. Em abril, observamos também um maior espalhamento de taxas positivas no grupo, com índice de difusão ando de 55% para 70%, porém, envolvendo subitens de menor peso”, explica Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.

Já Saúde e cuidados pessoais teve um aumento de 1,18% nos preços, influenciado pelos produtos farmacêuticos (2,32%). Segundo Gonçalves, “o resultado é explicado pela autorização de reajuste de até 5,09% no preço dos medicamentos a partir de 31 de março”. Influenciaram também os aumentos nos itens de higiene pessoal (1,09%).

O grupo Transportes (-0,38%) foi influenciado pela queda da agem aérea (-14,15%) – que exerceu o principal impacto negativo no IPCA de abril – e dos combustíveis (-0,45%). Todos os combustíveis vieram com variação negativa em abril: óleo diesel, com -1,27%; gás veicular, com -0,91%; etanol, com -0,82%; e gasolina, com -0,35%. 

O gerente destaca que “houve redução no preço do óleo diesel nas refinarias a partir de 01/04. No caso do etanol, houve avanço na safra”.

No grupo Vestuário (1,02%), destacam-se as altas na roupa feminina (1,45%), na roupa masculina (1,21%) e nos calçados e órios (0,60%). “A mudança de estação, com entrada de novas coleções, explica o resultado”, aponta Gonçalves.

Já no grupo Despesas pessoais (0,54%), sobressaem as altas no cigarro (2,71%) e nos serviços bancários (0,87%). O grupo Habitação, desacelerou de 0,24% em março para 0,14% em abril, com a energia elétrica residencial apresentando queda de 0,08% devido à redução no PIS/Cofins em algumas áreas.

Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,95%) ocorreu em Porto Alegre por conta da alta da energia elétrica residencial (3,37%) e do tomate (45,96%). A menor variação ocorreu em Brasília (0,04%), em razão da queda nas agens aéreas (-7,46%) e da gasolina (-1,69%).

Fonte: Redação Terra
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