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Marinho diz que economia está madura para redução da jornada de trabalho: 'O 6x1 é cruel' 443h3u

Segundo ministro do Trabalho e Emprego, governo quer buscar 'jornada que respeite o trabalhador' e, ao mesmo tempo, 'encontrar sustentabilidade econômica' m1846

7 mai 2025 - 15h11
(atualizado às 17h55)
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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante entrevista
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante entrevista
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

BRASÍLIA - O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que "seria um belo de um avanço" uma eventual transição da escala de seis dias de trabalho e um de descanso para cinco dias de jornada e dois de folga. As declarações ocorreram nesta quarta-feira, 7, em sessão da Comissão de Trabalho na Câmara dos Deputados. m601r

"Acredito que a jornada máxima é possível reduzir", afirmou. "O 6x1 é cruel. Acho que transitar do 6x1 para o 5x2 seria um belo de um avanço, especialmente para o segmento dos trabalhadores do comércio, que reclama muito disso", acrescentou.

Marinho chamou a atenção para a diferença entre a jornada do trabalhador e a jornada da atividade econômica. "Tem atividade econômica que tem a necessidade de trabalhar os 365 dias do ano, 24 horas por dia. Aqui entra o papel da negociação das convenções coletivas", declarou.

Segundo o ministro, a visão do governo é de "buscar uma jornada que respeite o trabalhador" e, ao mesmo tempo, "encontrar sustentabilidade econômica".

Economia madura 5e4t3g

Para Marinho, a "economia está madura" para a redução da jornada máxima de trabalho no Brasil. Ele disse que há papéis diferenciados do governo e do Legislativo nesse debate. Cabe a ele, como ministro, dialogar com empregadores e trabalhadores para chegar a um "patamar saudável", afirmou.

"Eu vejo, pessoalmente, e também como ministro, que a economia está madura para uma redução da jornada máxima no Brasil. Hoje, nós temos 44 horas semanais", declarou. Marinho prosseguiu: "Nós temos que ter serenidade, mas a minha opinião é que esse é o pior turno (de 44 horas semanais)".

O ministro afirmou ainda ter preocupação com o desenvolvimento de problemas psíquicos nos trabalhadores por conta do tamanho da jornada. "O ambiente hostil do trabalho leva a problemas mentais", disse.

A proposta de redução da jornada de trabalho foi defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em pronunciamento em TVs e rádios em 30 de abril. "Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no País, em que o trabalhador e a trabalhadora am seis dias no serviço e têm apenas um dia de descanso. A chamada jornada 6 por 1", declarou o petista, na ocasião.

A proposta está em tramitação no Congresso Nacional por meio de diferentes projetos. O último foi protocolado pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), na forma de proposta de emenda à Constituição (PEC).

Estadão
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