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Líder do PT na Câmara diz que governo aceita rever aumento do IOF e pede sugestões a Motta 3wm2c

Lindbergh Faria diz que presidentes das duas Casas do Congresso Nacional podem fazer sugestões e que o Planalto pode aceitar mudanças no texto que aumentou imposto, desde que sugiram nova fonte de arrecadação 1c14d

28 mai 2025 - 16h09
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BRASÍLIA - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), diz que o governo está aberto para ouvir sugestões de mudanças no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Esse canal de diálogo está aberto especialmente com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), a quem Lindbergh já ouviu sugestões, e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). 362i3s

Líderes ouvidos pela reportagem dizem que Motta participa ativamente do diálogo e já propôs sugestões ao ministro da Fazenda Fernando Haddad e a petistas de possíveis alterações no decreto.

Congresso Nacional; setores do agronegócio, indústria, comércio e bancos pressionam deputados e senadores para sustarem decreto.
Congresso Nacional; setores do agronegócio, indústria, comércio e bancos pressionam deputados e senadores para sustarem decreto.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

"Estamos em diálogo permanente com Hugo (Motta) e com Haddad", afirmou Lindbergh. "Dentro desse espírito, acho que há muita abertura do governo para ter sugestões tanto do Alcolumbre como do Hugo."

Ainda segundo o líder do PT, sugestões são bem-vindas, desde que apresentem uma nova fonte de arrecadação.

Essa sinalização de diálogo já tinha partido do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que disse nesta quarta-feira, 28, que a pasta está aberta a discutir alternativas a pontos específicos das alterações no IOF.

Ele participou de uma reunião entre o ministro Fernando Haddad e os presidentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e dos quatro maiores bancos privados do País.

Deputados e senadores dizem que a decisão de alterar o IOF teve um impacto muito negativo e que o clima favorece uma derrubada da medida via projeto de decreto legislativo.

O governo, porém, rebate essa solução mais radical apontando que a derrubada implicaria no contingenciamento de mais de R$ 5 bilhões em emendas parlamentares.

O líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (MA), diz que algo precisa ser feito em relação às mudanças no IOF. Neste momento, ele crê é que a solução a pela alteração no texto. "Mexer no IOF implica em dificultar o o ao crédito. E isso afeta especialmente os mais pobres", afirma.

Do lado do Senado, o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA) é quem trabalha para evitar o crescimento da insatisfação. Ele organizou para esta quarta-feira, 28, um encontro de senadores com Haddad e com banqueiros para discutir a questão do IOF.

O objetivo de Wagner é apresentar os detalhes da medida aos parlamentares para evitar que a insatisfação cresça, com a mobilização do setor privado.

Como mostrou o Estadão, representantes da indústria, agronegócio, comércio, bancos e seguradoras defendem que o o Congresso barre o aumento do IOF e articulam isso com parlamentares.

Ainda nesta quarta-feira, presidentes das frentes parlamentares ligadas a esses detores publicaram um manifesto pedindo que o projeto de decreto legislativo seja incluído na pauta do plenário.

"Dessa forma manifestamos nosso total inconformismo com o decreto e o nosso apoio à aprovação do projeto de decreto legislativo como medida de justiça fiscal e econômica", diz o texto.

Estadão
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