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Elas não esperam pela TI: empresas autônomas já são realidade 5g3bl

6 mai 2025 - 06h09
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Resumo
Empresas estão adotando plataformas low-code e agentes de IA para descentralizar a inovação, acelerar decisões e promover eficiência, reposicionando a TI como curadora tecnológica em um cenário de transformação digital e colaboração.
Lucas Felisberto
Lucas Felisberto
Foto: Divulgação

Se há um assunto que se repete nas conversas e pautas de CIOs, CFOs e CEOs é a busca incansável por eficiência. Mas ela não se resume a cortes de custos, exigindo desses líderes repensar processos, encontrar formas para ganho de agilidade e distribuir autonomia entre as áreas da empresa. Levando essa aflição constante em consideração, vale ressaltar duas tendências na tecnologia que aram a caminhar de mão dadas com a realidade digital de muitas empresas no Brasil e no mundo. São elas: o avanço das plataformas low-code e a ascensão dos agentes de inteligência artificial. 71h1n

Ambas as tecnologias apontam para o mesmo destino e que podem ser utilizadas em conjunto para resultados ainda mais surpreendentes, favorecendo um modelo de trabalho mais colaborativo entre TI e áreas de negócio, no qual a inovação é descentralizada e as decisões são aceleradas por automação inteligente.

Um estudo divulgado neste mês pela Jitterbit, intitulado como Automation Benchmark Report 2025, aponta um dado interessante que vai de encontro com o tema eficiência: 70% da demanda por automação nas empresas ainda recai sobre as equipes de TI. No entanto, 97% dos líderes de tecnologia defendem a autonomia das áreas de negócio para construir e manter suas próprias integrações e fluxos. 

Quando falamos em low-code, atrelada à IA, nos referimos à possibilidade de um reposicionamento estratégico, tirando a inovação da fila da TI e colocando nas mãos de quem está mais próximo do problema.

Não podemos negar que o low-code mostrou seu valor. Ele permitiu que áreas como RH, finanças ou operações criassem soluções próprias, sem depender de desenvolvimento do zero. Mas o que era autonomia com blocos prontos, agora evolui para algo ainda mais poderoso. Se o low-code democratizou a criação de soluções, os agentes de IA estão democratizando o “raciocínio”. Essas inteligências são capazes de interpretar comandos em linguagem natural, executar tarefas com autonomia e aprender com os dados em tempo real — sem necessidade de scripts complexos ou parametrizações manuais.

Segundo a mesma pesquisa da Jitterbit, 31% dos líderes de TI já estão planejando adoção de agentes de IA, mesmo que o conceito ainda seja novo para muitos. Mais do que bots, trata-se de colaboradores digitais capazes de se conectar a dados, entender contexto e tomar decisões sem intervenção humana direta. É o que muitos estão chamando de “enterprise co-pilots” — assistentes inteligentes embutidos nas plataformas de trabalho do dia a dia.

Esse novo cenário cria uma dinâmica interessante, onde a TI muda de papel. Em vez de ser apenas uma fábrica de soluções, a a ser curadora do ecossistema tecnológico da empresa. Define diretrizes, garante governança, assegura compliance e habilita ferramentas que permitam que as áreas criem com responsabilidade.

Os dados reforçam isso: 99% das empresas já integraram algum tipo de IA aos seus processos, mas 71% ainda não possuem uma plataforma de automação de ponta a ponta. Ou seja, o desejo de avançar existe, mas ainda faltam bases sólidas para isso.

Os agentes de IA são apenas a ponta do iceberg de uma mudança mais ampla. No entanto, para que isso se concretize, a jornada deve conter quatro pilares importantes: Integração de dados, Automação ponta a ponta, Governança e Segurança e Cultura colaborativa.

A IA pode se tornar um agente concreto de transformação, quando combinada com plataformas íveis como o low-code. Empresas que entenderem isso mais rapidamente estarão um o à frente. No final, não vence quem tem mais tecnologia. Vence quem souber usá-la da melhor forma possível. A tecnologia sem estratégia é apenas uma tecnologia. A tecnologia com inteligência é uma poderosa vantagem competitiva.

(*) Lucas Felisberto é vice-presidente de vendas da Jitterbit na América Latina.

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