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Onda de recuperações judiciais no varejo: como evitar o colapso financeiro 49k5c

Especialista alerta que planejamento e compliance são cruciais para evitar a recuperação judicial 6i3w5p

4 mai 2025 - 06h14
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Resumo
O setor varejista enfrenta alta de recuperações judiciais devido a falhas internas na gestão financeira e tributária, ressalta especialista, que recomenda planejamento, compliance e governança para prevenir colapso.
Foto: Canva

“O varejo opera com margens apertadas e alta dependência de capital de giro, o que torna essencial um planejamento financeiro robusto”, alerta Daniela Correa, advogada especialista em Direito Empresarial, com mais de 20 anos de experiência em Tributário, Trabalhista, Societário e Compliance. 

Segundo a especialista, muitas empresas entram em recuperação judicial, não apenas por crises externas, mas por falhas internas na gestão financeira, tributária e operacional.

Principais erros que levam à recuperação judicial 3e134c

Daniela destaca que, na maioria dos casos, a recuperação judicial poderia ser evitada se as empresas corrigissem falhas estratégicas a tempo. Entre os erros mais comuns estão:

• Endividamento sem planejamento – Muitos varejistas expandem sem avaliar sua real capacidade de pagamento, comprometendo o fluxo de caixa;

• Gestão tributária falha – O não cumprimento de obrigações fiscais pode levar a dívidas impagáveis e restrições de crédito;

• Descontrole de estoque e capital de giro – Estoques altos ou obsoletos e dificuldade na gestão do fluxo de caixa agravam a crise;

• Falta de governança e compliance – Decisões tomadas sem critérios sólidos podem gerar problemas legais e financeiros.

Para evitar chegar ao ponto crítico da recuperação judicial, Daniela recomenda que empresas adotem uma postura preventiva e estruturada, baseada em:

• Revisão contínua da estratégia financeira, monitorando endividamento e capital de giro;

• Planejamento tributário eficiente, garantindo o cumprimento de obrigações fiscais e identificando oportunidades de redução de carga tributária;

• Adoção de governança corporativa, com processos internos claros para tomada de decisão e mitigação de riscos;

• Negociação antecipada com credores, evitando a deterioração das relações financeiras antes que a recuperação judicial seja a única saída.

“O ideal é que empresas enxerguem sinais de alerta e busquem alternativas como reestruturação de dívidas, fusões ou venda de ativos antes de entrarem em um processo de recuperação judicial, que pode ser longo e desgastante”, enfatiza Daniela.

Com a crise do varejo e o aumento expressivo de pedidos de recuperação judicial, a gestão empresarial precisa ser cada vez mais estratégica e preventiva. Evitar a recuperação judicial não é apenas uma questão de sobrevivência, mas de competitividade no mercado.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Como, agência de conteúdo e conexão.

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