Não atenda chamada de vídeo de desconhecidos: É golpe! 6d5r3l
Golpistas capturam as imagens para roubar dados e fraudar a identidade das vítimas. Veja como se proteger 2q5l6y
A chamada de vídeo encurtou distâncias e aproximou pessoas principalmente durante a pandemia. Desde então, ou a ser usada no dia a dia de muita gente, seja para fins pessoais ou profissionais. Este hábito, porém, exige cuidado. Afinal, se aprendemos com nossos pais a não abrir a porta de casa para estranhos, por que então devemos atender uma chamada de vídeo de um número desconhecido? 3m116f
Por meio da chamada de vídeo, criminosos buscam capturar imagens de pessoas desatentas para aplicar golpes virtuais e utilizar os registros em sites ou aplicativos quando a biometria facial é solicitada. Há relatos ainda de fraudadores que captam a imagem das vítimas para posteriormente chantageá-las.
Mas como isso funciona? Em linhas gerais, as chamadas de vídeo são gravadas pelo próprio software que faz a ligação, por outras ferramentas presentes no dispositivo ou, até mesmo, por outros dispositivos filmando a tela da chamada.
A partir do arquivo da gravação, é possível, por exemplo, fazer recortes de trechos e salvar imagens de determinados momentos (prática conhecida como snapshot), explica o coordenador das graduações de Tecnologia em Segurança da Informação e Defesa Cibernética do Senac EAD, Evandro Carlos Teruel.
“Uma vez que a chamada de vídeo é gravada, qualquer trecho ou snapshot (momento) do vídeo pode ser obtido e até mesmo melhorado ou alterado com auxílio de ferramentas de inteligência artificial. Desse modo, a ação pode ser usada nos mais diversos contextos, como falsificação de documentos e credenciais de o a contas, por exemplo”, detalha Carlos.
Problema ainda maior 4w5n5f
Aliás, a imagem é apenas o começo da história, acrescenta Guilherme Bacellar, pesquisador-chefe em cibersegurança da Unico, empresa especializada em identidade digital.
Com o registro, o fraudador consegue os dados pessoais em um momento posterior, via redes sociais ou outros meios, isso se ainda não os tiver.
“A partir daí, ele pode tentar ar quaisquer serviços que utilizem identificação biométrica facial por meio de aplicativos”, avisa Bacellar.
Com uma foto impressa ou tela de computador ou celular da vítima, muitas vezes, é possível enganar tecnologias de reconhecimento facial, que são mais simples, informa o executivo da Unico.
“Elas também são facilmente enganadas por vídeos simples, aqueles que podemos conseguir nas redes sociais. Para isso, basta o fraudador apresentar essa foto no momento da captura que o sistema já aceita”, diz Bacellar.