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Web Summit Rio 2025 reforça protagonismo feminino e aborda pertencimento como estratégia de negócio 2g5g6t

Laura Salles, embaixadora do Women in Tech, destaca a cultura de pertencimento e o uso de dados para transformar negócios e lideranças 6a2se

9 mai 2025 - 12h23
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Resumo
Web Summit Rio 2025 destacou o protagonismo feminino e a cultura de pertencimento como estratégias essenciais para inovação, discurso liderado por Laura Salles, que defendeu o uso estratégico de dados, inclusão e humanização na tecnologia como alavancas de crescimento empresarial.
Foto: Reprodução

A edição de 2025 do Web Summit Rio, realizada entre os dias 27 e 30 de abril, abriu espaço para discussões sobre pertencimento e cultura. Para Laura Salles, CEO da PlurieBR, startup especializada em gestão de dados em tempo real de diversidade, equidade, inclusão e pertencimento (DEIP), o evento representou uma oportunidade relevante para ampliar o diálogo sobre inovação com pluralidade, com destaque para a presença expressiva de lideranças femininas e reflexões sobre impacto social, inteligência artificial e ambientes de trabalho mais humanos. 5sr1v

Um dos destaques foi a atuação de Laura como embaixadora do programa Women in Tech, com participação em painéis, mentorias e na condução do palco de competição de startups. Ao comentar a presença feminina no evento, ela reforça que avanços não acontecem por acaso. “A política de ingressos com 90% de desconto para mulheres foi essencial para ampliar o o. Tivemos mais mulheres nos palcos e mais diversidade de trajetórias. Ainda assim, precisamos seguir intencionais, especialmente na inclusão de mulheres com deficiência, mulheres trans e aquelas de contextos sociais diversos”, pontua.

Humanizar a tecnologia é estratégia de conexão 82235

No Automação vs Autenticidade, realizado no Community Space, Laura defendeu a tecnologia como ferramenta de aproximação — e não de afastamento. O debate alertou para os riscos da automação excessiva, que pode gerar experiências frias e padronizadas. “Precisamos de processos menos transacionais e mais inspiracionais. O que fideliza pessoas não é só o produto, é a experiência, a escuta, o cuidado”, destacou. O grupo também ressaltou a importância de ampliar a diversidade entre desenvolvedores de soluções com IA, evitando que algoritmos apenas perpetuem desigualdades pré-existentes.

Durante o Startup Showcase, Laura atuou como mestre de cerimônias e se impressionou com o foco social das propostas apresentadas. Muitas das soluções tinham como eixo central a inclusão financeira, o bem-estar e a saúde mental. “Foi bonito ver que mesmo em áreas dominadas pela tecnologia, como fintechs, o olhar social está cada vez mais presente”, comenta. Ela também chama atenção para uma realidade que ainda precisa mudar: menos de 20% das startups que se apresentaram tinham mulheres entre as fundadoras.

Pertencimento, cultura e dados como força para decisões i5tc

No Pertencimento e Cultura, ao lado de outras lideranças do setor, Laura reforçou que o senso de pertencimento não é um elemento isolado, mas sim um pilar estratégico das empresas. “Pertencimento, saúde mental, diversidade e cultura organizacional estão entrelaçados. Não é possível tratar esses temas em caixinhas separadas. São a base de ambientes prósperos e verdadeiramente humanos. Isso se reflete diretamente nos resultados do negócio”, explica.

Durante as  mentorias, o que mais chamou atenção foi o número crescente de mulheres  interessadas em empreender na área de tecnologia. A troca com fundadoras em início de jornada foi, segundo ela, um dos momentos mais marcantes da experiência no evento. “Conversar com mulheres que estão começando agora, cheias de ideias e buscando apoio, foi transformador. O futuro terá mais lideranças femininas à frente de negócios com propósito, e isso já começou a se desenhar nesse evento”, analisa.

Outro destaque foi a defesa do uso estratégico de dados para promover inclusão com base em evidências. Laura comenta a superficialidade de análises que ainda se restringem a percentuais genéricos, como o número de mulheres em cargos de liderança, e aponta a necessidade de cruzar essas informações com indicadores como tempo de sucessão, clima organizacional, satisfação e rotatividade de grupos sub-representados. “Sem inteligência de dados, diversidade segue sendo discurso. Com análise profunda, ela se torna uma vantagem competitiva”, pontua.

Laura também reforçou que muitas empresas ainda precisam amadurecer sua leitura sobre diversidade, o que envolve compreender como os indicadores de inclusão impactam diretamente os resultados do negócio. Para ela, é o cruzamento entre dados de DEIP e métricas como produtividade, clima organizacional e riscos que transforma essa pauta em uma verdadeira alavanca de crescimento.

“Hoje já é possível analisar quanto tempo uma mulher leva para alcançar a liderança, como ela se sente na empresa e o quanto esse ambiente influencia sua permanência ou saída. Esse tipo de leitura é o que dá poder estratégico à diversidade”, finaliza.

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