'Uma pocilga, imundície raramente vista', diz advogado sobre casa em que Maradona morreu; veja fotos 226q2q
Julgamento da morte do jogador acontece em San Isidro, na região metropolitana de Buenos Aires, na Argentina 6h183z
Diego Maradona viveu seus últimos dias em condições precárias, segundo o advogado da família, Fernando Burlando. O julgamento sobre sua morte, envolvendo sete profissionais de saúde acusados de negligência, acontece em Buenos Aires, Argentina, e deve durar até julho.
Um dos maiores ícones do futebol mundial viveu seus últimos dias em uma casa suja e quase inabitável. Pelo menos é o que afirma o advogado argentino Fernando Burlando. Ele defende a família no julgamento da morte de Diego Maradona, que acontece em Buenos Aires, na Argentina. Nesta quinta-feira, 13, o jurista detonou a última moradia da estrela do esporte e exibiu fotos do local. 2l306t
Quase cinco anos após a morte do ídolo argentino, um julgamento reúne sete profissionais de saúde acusados de negligência no tratamento de Maradona nos dias anteriores à sua morte, em 25 de novembro de 2020. O momento é aguardado pela família e por fãs do autor do histórico gol La Mano de Dios.
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As audiências ocorrem desde a terça-feira, 11, no Terceiro Juizado Penal de San Isidro, na região metropolitana da capital. Nesta quinta, no entanto, uma afirmação chocou o público e repercutiu na mídia argentina.
Segundo o advogado da família de Maradona, Fernando Burlando, o craque viveu seus últimos dias em uma "pocilga". "Era uma pocilga, uma imundície raramente vista, inadequada para internação domiciliar. O que eu quero é que eles descrevam o quão sujo isso foi", relatou.
O ex-atleta permaneceu na casa entre 11 e 25 de novembro, quando faleceu aos 60 anos. De acordo com Burlando, o banheiro tinha menos de um metro de largura e os enfermeiros sequer conseguiam ouvir qualquer queixa, indisposição ou desejo do paciente.
"O que vem a seguir para o médico de Maradona? Sem dúvida, todas as ações que essa gangue de bandidos realizou não lhes deixarão outra alternativa senão a prisão", afirmou, de maneira dura.
O advogado elevou o tom nas acusações e chegou a pedir entre 8 a 25 anos de prisão ao Dr. Leopoldo Luque, neurocirurgião que está sendo julgado como um dos responsáveis pela morte de Maradona. A pena é dada em casos de homicídio.
Já os acusados negam as irregularidades e defendem que Maradona morreu devido a um "colapso geral" de seu organismo. A defesa argumenta que não houve omissão médica e que as condições de saúde do ex-jogador eram complexas.
Vale lembrar que, quando o ídolo argentino veio a óbito, a causa divulgada foi um "edema agudo de pulmão secundário à insuficiência cardíaca crônica exacerbada".
O julgamento do caso Maradona está previsto para durar até julho deste ano.