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Campeã paralímpica é banida por fraude: Judoca competia com visão normal 4vu61

A fraude foi descoberta durante a reclassificação médica obrigatória para o Campeonato Mundial de Parajudô. u3t68

20 mai 2025 - 17h49
(atualizado às 17h49)
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Judoca azerbaijana excluída permanentemente
Judoca azerbaijana excluída permanentemente
Foto: Reprodução @hajiyeva_sahana / Esporte News Mundo

O esporte paralímpico foi abalado nesta semana por um escândalo que levanta sérias dúvidas sobre os critérios de classificação funcional dos atletas. A judoca azerbaijana Shahana Hajiyeva, medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 na categoria até 48 kg (para atletas com deficiência visual), foi banida de forma vitalícia das competições da modalidade. O motivo? Um exame oftalmológico recente comprovou que a atleta possui visão normal. 5ag4e

A fraude foi descoberta durante a reclassificação médica obrigatória para o Campeonato Mundial de Parajudô, realizado pela IBSA (Associação Internacional de Esportes para Cegos), em Astana, no Cazaquistão. Os médicos concluíram que Hajiyeva não se enquadra nos critérios exigidos para competir entre atletas com deficiência visual — fator essencial para participação no circuito paralímpico.

O Comitê Olímpico do Azerbaijão tentou justificar a situação alegando mudanças recentes nos critérios de classificação. No entanto, segundo a imprensa europeia, a atleta sequer apresentou documentação válida nas últimas reavaliações, reforçando a suspeita de que a fraude pode ter ocorrido por anos.

A repercussão ganhou força após veículos como a Sportschau e a Cadena SER denunciarem possíveis favorecimentos institucionais, uma vez que o presidente da IBSA, Ilgar Rahimov, é aliado político do presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev. O caso levanta dúvidas sobre a independência dos processos classificatórios e o papel das autoridades no controle da integridade esportiva.

A exclusão definitiva de Hajiyeva já está em vigor e vale para qualquer competição sob o guarda-chuva da IBSA e do Comitê Paralímpico Internacional. Mais do que uma punição individual, o caso se transforma em um alerta para todo o sistema: sem controle rigoroso e independente, a credibilidade do esporte paralímpico fica em xeque.

Esporte News Mundo
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