Impulsionados pelo surfe, esportes aquáticos ganham espaço no Brasil 6b6g2o
O surfe vive um dos seus melhores momentos no Brasil — e junto com ele, outros esportes aquáticos ganham cada vez mais espaço no país. Entre os dias 21 e 29 de junho, Saquarema, no Rio de Janeiro, será novamente palco da nona etapa do Circuito Mundial de Surfe 2025, reforçando a posição da cidade […] 444vb
O surfe vive um dos seus melhores momentos no Brasil — e junto com ele, outros esportes aquáticos ganham cada vez mais espaço no país. Entre os dias 21 e 29 de junho, Saquarema, no Rio de Janeiro, será novamente palco da nona etapa do Circuito Mundial de Surfe 2025, reforçando a posição da cidade como a "Capital Nacional do Surfe". 6f3a4t
Em 2024, a agem da WSL por Saquarema reuniu cerca de 350 mil pessoas e gerou um impacto econômico de R$ 159 milhões, segundo relatório da EY — superando os números das edições anteriores. Atualmente, mais de 45 milhões de brasileiros se declaram fãs da modalidade, de acordo com dados do IBOPE Repucom.
Esse crescimento vem sendo impulsionado não só pelo apelo visual e cultural do surfe, mas também pelo seu protagonismo nas Olimpíadas de Tóquio (2021) e Paris (2024), além dos grandes nomes que representam o país no cenário mundial.
Brazilian Storm inspira uma nova geração 696z1i
A chamada Brazilian Storm — liderada por nomes como Gabriel Medina, Ítalo Ferreira, Tatiana Weston-Webb e Luana Silva — foi fundamental para aproximar o esporte do público brasileiro, criando identificação e fortalecendo o desenvolvimento de novos atletas.
Esse fenômeno também se reflete em outras modalidades aquáticas, como a vela, com as bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze, e na canoagem, representada pelo multicampeão Isaquias Queiroz e por Ana Sátila.
Da praia para os lagos e rios 3x5l11
O aumento do interesse pelos esportes aquáticos vai além das competições internacionais. Modalidades como o stand up paddle também têm registrado crescimento, tanto no litoral quanto em águas interiores.
Um exemplo é o Circuito Stand Up Paddle, que oferece aulas gratuitas no município de Mangaratiba (RJ). De acordo com o coordenador do projeto, Rogério Romano, a proposta vai muito além do esporte:
— O projeto não só incentiva a atividade física e melhora a saúde e o bem-estar dos participantes, como também promove inclusão social e desenvolvimento pessoal — explica.
Lei de Incentivo fortalece os projetos 73y17
Iniciativas como essa são viabilizadas graças à Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), que permite que empresas e pessoas físicas destinem parte de seus impostos para projetos esportivos e paradesportivos.
— A Lei de Incentivo ao Esporte oferece uma oportunidade única para que empresas invistam no desenvolvimento do esporte brasileiro. Isso contribui diretamente para a ampliação de projetos e o aumento da prática esportiva no país — destaca Vanessa Pires, CEO da Brada, empresa especializada na conexão entre organizações e iniciativas de impacto positivo.
Com a força dos ídolos e o apoio de políticas públicas, os esportes aquáticos seguem conquistando mais espaço, mais adeptos e mais visibilidade em todo o Brasil.
