Porsche 911 tem ótimo facelift, ganha digital e estreia em 4 versões 4h612p
Geração “992” tem sua primeira atualização, ganha ajustes de design, boas mudanças técnicas e mais potência com a gasolina brasileira 3m6a2j
A Porsche conseguiu de novo. Como vem fazendo há décadas, a montadora alemã fez modificações pontuais no clássico Porsche 911 – que teve ajustes de design, novos conteúdos e aprimoramentos técnicos – e manteve sua alma intacta. É um cupê esportivo espetacular, charmoso e com um comportamento dinâmico imbatível. Ele estreia no Brasil em quatro versões. 1ar6s
Internamente e para os fãs, o atual Porsche 911 é conhecido como “992”, nome da geração. Ele agora ar a ser o “992 - II”, ou seja, o segundo da linhagem, graças ao primeiro facelift, que é o mais leve. Com isso, o 911 ficou ainda mais bonito, conseguiu extrair mais um tantinho de performance e logo terá uma potência nominal ainda maior, pois a Porsche terá que divulgar os valores com a gasolina brasileira.
Já conhecemos o novo 911 no Autódromo Velo Città, em Mogi das Cruzes (SP), onde a Porsche proporcionou um test-drive com os vários modelos do “992 - II”. O novo Porsche 911 estreia no Brasil em quatro versões e oito configurações, com os seguintes preços.
- 911 Carrera Coupé – R$ 930.000
- 911 Carrera Cabriolet – R$ 980.000
- 911 Carrera T Coupé – R$ 980.000
- 911 Carrera T Cabriolet – R$ 1.040.000
- 911 Carrera GTS Coupé – R$ 1.180.000
- 911 Carrera GTS Cabriolet – R$ 1.230.000
- 911 GT3 – R$ 1.467.000
- 911 GT3 Pacote Touring – R$ 1.467.000
Dirigimos algumas configurações do “992 - II” no circuito do Velo Città, com um carro-madrinha controlando a velocidade, por questões de segurança, e o Porsche 911 mostrou o que se esperava dele – um comportamento dinâmico precioso, com incrível estabilidade, aceleração empolgante, freios muito competentes, um ronco que é música para os ouvidos, posição de dirigir esportiva, diferentes exigências para os motoristas.
Não é qualquer pessoa que pode pegar um 911 e sair acelerando por aí sem saber o que tem nas mãos. Por isso, a Porsche oferece e incentiva aprimoramentos na técnica de condução para seus clientes, inclusive um campeonato oficial, para quem se considera pronto para acelerar num circuito. A ideia é fazer viagens rápidas, mas sem esquecer do bom senso no trânsito das cidades e estradas.
Mesmo o 911 Carrera já tem uma tocada empolgante. O desempenho fica ainda melhor quando você a para o 911 Carrera T (de Touring e não Turbo). O Carrera T agora vem com câ,mbio manual de série e também oferece uma condução empolgante, para deleite dos puristas, com um pomo de madeira redondo na alanca de câmbio, que é bem curta.
Ao reduzir as marchas, uma função de aceleração intermediária (auto-blip) pode ser selecionada para compensar automaticamente e de forma específica as diferenças de velocidade entre o motor e a caixa de câmbio – evita a necessidade de realizar o “punta-taco”.
Como já esperávamos, os modelos Cabriolet exigem muito mais do motorista, pois a falta de uma capota rígida acaba provocando pequenas torções que não existem nos modelos Coupé.
O Porsche 911 GTS agora tem motorização híbrida e representou um desfio para a Casa de Stuttgart, que precisou operar pequenos milagres para conseguir manter o carro “vivo”. Devido às legislações antiemissão cada vez mais rígidas, o 911 GTS precisou trocar de motor e até perder potência, mas só a velocidade máxima foi prejudicava (mesmo assim está acima dos 300 km/h. Quanto ao 911 GT3, é o carro de corrida que também pode ser ulizado nas ruas.
Até mesmo uma polêmica novidade, o digital, foi uma boa solução para o “992 - II”, pois antes o aro da direção atrapalhava a visibilidade de instrumentos importantes em algumas situações. Agora, com o redesenhado, ficou tudo mais visível.
Visualmente, o novo Porsche 911 perdeu o segundo elemento luminoso dianteiro, pois os novos faróis de LED Matrix agora abrigam todas as luzes. Também houve modificação no parachoque. Na traseira, há novas lanternas, muito bonitas, novas entradas de ar e nova sessão inferior, pois a posição da placa foi levantada. O carro também tem novas opções de rodas.
Na cabine o “992 - II” traz um novo digital de 12,6 polegadas, botão de partida no lado esquerdo e novas teclas de o rápido no topo de console central, na base do .
Principais mudanças técnicas
O 911 Carrera herdou os turbocompressores da geração anterior do GTS. Ambos aram a apresentar versões bem mais esportivas e dinâmicas que os respectivos modelos anteriores. Já o 911 Carrera T recebeu medidas de redução de peso, ajustes dinâmicos e transmissão manual de seis marchas de série.
O 911 Carrera T é movido pelo motor boxer biturbo de seis cilindros e 3 litros do 911 Carrera. Ele entrega 290 kW (394 cv) e desenvolve um torque de 450 Nm. Uma transmissão manual de seis marchas de série transfere a potência para o eixo traseiro.
Com o Pacote Sport Chrono padrão, o Carrera T Coupé acelera de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos (Cabriolet: 4,7 segundos). Sua velocidade máxima é de 295 km/h (Cabriolet: 293 km/h). Em combinação com o isolamento reduzido do interior e a função auto-blip, o sistema de escape esportivo proporciona uma sonoridade incrível
O sistema T-Hybrid das versões Carrera GTS possui um turbocompressor elétrico de gases de escape. Um motor elétrico instalado entre o compressor e o rotor da turbina acelera instantaneamente esse turbocompressor. Isso cria imediatamente pressão de sobrealimentação.
O sistema de motorização também inclui um motor elétrico integrado à nova transmissão PDK, com dupla embreagem e oito velocidades. Mesmo em marcha lenta, ele apoia o motor a combustão com torque adicional de até 150 Nm e fornece aumento de potência de até 40 kW (54,6 cv).
A Porsche acopla ambos os motores elétricos a uma bateria de alta tensão leve e compacta, com tamanho e peso correspondentes a uma bateria convencional de 12 volts, mas que armazena até 1,9 kWh de energia e opera com 400 V. Para o sistema elétrico convencional de 12 V, a Porsche instalou uma bateria de íon-lítio.
Já o motor a combustão é um boxer de 3,6 litros. Em comparação ao antecessor, ele ganhou 600 cm3 de cilindrada. Mesmo sem assistência elétrica, o motor boxer entrega 485 cv e 570 Nm de torque. No total, a potência do sistema é de 541 cv e 610 Nm. O aumento de potência em relação ao seu antecessor é de 61 cv. O novo 911 Carrera GTS também supera seu antecessor na aceleração de 0 a 100 km/h, agora realizado em 3 segundos. A velocidade máxima caiu para 312 km/h, assim como as emissões de CO2.
O novo 911 GT3 é equipado com motor boxer aspirado de 4 litros com 510 cv e 450 Nm, com dois filtros de partículas e quatro catalisadores. As cabeças dos cilindros foram revisadas e os eixos de comando mais afiados (usados no 911 GT3 RS), o que proporciona um desempenho aperfeiçoado em faixas superiores de rotação.
Tanto a transmissão de dupla embreagem de 7 marchas (PDK) quanto a transmissão manual GT de 6 marchas possuem uma relação final de transmissão 8% mais curta em comparação ao modelo anterior. O novo 911 GT3 acelera de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos com PDK e atinge uma velocidade máxima de 311 km/h (câmbio manual: 3,9 s; 313 km/h).