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Após Erika Hilton, Duda Salabert diz também ter tido visto dos EUA alterado para gênero masculino 192q8

De acordo com a parlamentar, ela solicitou a renovação do visto após ser convidada por Harvard para um curso sobre políticas públicas 4c5b65

17 abr 2025 - 11h47
(atualizado às 12h39)
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Resumo
Duda Salabert revelou que, assim como Erika Hilton, teve seu visto para os EUA emitido com gênero masculino, apesar de seus documentos brasileiros indicarem feminino, criticando a medida como transfóbica e uma afronta à soberania nacional.
Duda Salabert
Duda Salabert
Foto: Reprodução/Instagram

A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) afirmou nesta quarta-feira, 16, que o governo dos Estados Unidos concedeu a ela um visto de entrada alterando seu gênero para masculino, assim como ocorreu com a também deputada Erika Hilton (PSOL). Ambas são parlamentares trans e ativistas pelos direitos da população LGBTQIAPN+. 5ra6q

"Minha certidão de nascimento está no FEMININO, meu F, meu RG e todos outros documentos também estão no FEMININO. Os documentos necessários para retirada de um visto também estão no FEMININO. Mas o governo Trump me avisou na semana ada que meu visto virá no MASCULINO", disse Duda Salabert em publicação nas redes sociais.

De acordo com a parlamentar, ela solicitou a renovação do visto após ser convidada pela Universidade Harvard para um curso sobre políticas públicas, que ocorrerá no próximo mês.

"Mais do que transfobia, há uma questão de soberania nacional envolvida: não cabe ao governo dos EUA discordar e refutar os documentos do Brasil", criticou.

O mesmo ocorreu com a deputada Erika Hilton, que relatou ter solicitado o visto por ter sido convidada para um evento oficial, a Brazil Conference at Harvard & MIT 2025, em Cambridge, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos.

A emissão do documento, em 3 de abril, veio com a informação de que a deputada seria do sexo masculino. Segundo Erika, em nenhum momento ela preencheu documentação com tal informação.

"Realmente é uma situação mais do que constrangedora, uma situação de violência, de desrespeito, de abuso, inclusive, do poder, porque viola um documento brasileiro, viola um documento que é nosso. E é uma expressão escancarada, perversa, cruel, do que é a transfobia de Estado praticada pelo governo americano", disse a parlamentar.

‘Política de ódio’, diz Erika Hilton sobre governo Trump colocar gênero masculino em seu documento:
Fonte: Redação Terra
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