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Mãe de jovem morto em ação policial em Caraíva faz apelo em audiência pública: 'No Dia das Mães, o recebi no caixão' 666k4v

Segundo a família, Victor Cerqueira foi confundido com um outro homem, cujo apelido também era Vitinho, mas que seria branco qa21

30 mai 2025 - 16h03
(atualizado às 16h08)
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Resumo
A mãe de Victor Cerqueira, morto em ação policial na Bahia, pediu justiça e investigação em audiência pública, enquanto a família alega erro de identificação e criou um abaixo-assinado com mais de 33 mil s.
Victor Cerqueira ao lado da mãe, Luzia, em uma foto compartilhada por ela
Victor Cerqueira ao lado da mãe, Luzia, em uma foto compartilhada por ela
Foto: Reprodução/Instagram

A mãe do jovem Victor Cerqueira Santana Santos, de 28 anos, fez um apelo para que a morte de seu filho seja investigada, durante uma audiência pública promovida pela Defensoria Pública da Bahia, sobre letalidade policial, nesta sexta-feira, 30. 322i6u

"No Dia das Mães, eu o recebi no caixão. Eu quero justiça, eu quero a justiça, eu quero a inocência do meu filho", disse Luzia Cerqueira. Victor morreu no dia 10 de maio, véspera do Dia das Mães, em uma ação policial em Caraíva, no extremo sul baiano.

Segundo a família, ele foi confundido com outro homem, que também respondia pelo apelido de Vitinho, mas que seria branco. Na ocasião dos fatos, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) divulgou uma nota afirmando que o "segurança" de um traficante procurado foi atingido em confronto. 

Victor Cerqueira morreu na véspera do Dia das Mães
Victor Cerqueira morreu na véspera do Dia das Mães
Foto: Reprodução/Instagram

A família sustenta que Victor Cerqueira não tinha agens pela polícia e que, dias antes, teria ido a uma delegacia registrar um boletim de ocorrência por ter sofrido injúria racial. O caso, inclusive, foi relatado pelo próprio Victor em seu perfil no Instagram.

"Como que um bandido chega numa delegacia de peito aberto, de cara para cima, com os documentos dele, registrar um boletim de ocorrência, e ali registrou e saiu feliz", questiona Luzia. 

Também presente na audiência pública, Adriana Souza, primo de Victor, pediu que além da investigação do caso, haja uma mudança na forma como os agentes de segurança pública agem no Estado. 

"Não é apenas que a justiça seja feita, mas que sejam repensados treinamentos, que sejam repensados abordagens, que seja discutido como agentes socializadores que somos nós precisamos nos manifestar", afirmou. 

A família criou um abaixo-assinado virtual, que tem, até o momento, 33.454 s, pedindo a instauração de um inquérito policial sobre o caso. 

O Terra procurou o Ministério Público da Bahia (MPBA) para saber se o órgão está acompanhando o caso, mas não houve retorno até a publicação deste texto. A SSP-BA não retornou quando pedimos uma nota específica sobre a morte de Victor Cerqueira. 

Fonte: Redação Terra
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