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Moraes diz que invasão de hacker ao CNJ, a mando de Zambelli, foi parte de plano que resultou no 8 de janeiro 104su

Ministro do STF afirmou que correlação temporal entre esses eventos não é meramente coincidencial 273v3c

10 mai 2025 - 13h12
(atualizado às 13h13)
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Ministro Alexandre de Moraes, do STF, está selecionando novos juízes auxiliares para seu gabinete, segundo interlocutor.
Ministro Alexandre de Moraes, do STF, está selecionando novos juízes auxiliares para seu gabinete, segundo interlocutor.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a invasão dos sistemas do Judiciário pelo hacker Walter Delgatti, a mando da deputada Carla Zambelli (PL-SP), fez parte do plano golpista que resultou nos ataques de 8 de janeiro de 2023. 6m5i2o

Relator da denúncia da PGR na 1º Turma, Moraes votou pela condenação de Zambelli a 10 anos de prisão e para que ela perca o mandato. Moraes ainda defendeu pena de oito anos e três meses para o hacker Walter Delgatti. Ele foi acompanhado por Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

"Apenas quatro dias depois [da invasão do sistema do CNJ], em 8 de janeiro de 2023, o país assistiu a um dos mais graves ataques às instituições democráticas de sua história recente, com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes da República. A correlação temporal entre esses eventos não é meramente coincidencial", afirmou o ministro em seu voto pela condenação da dupla.

De acordo com a acusação do Ministério Público, Zambelli teria coordenado a invasão a sistemas do Poder Judiciário com o objetivo de manipular dados oficiais. Delgatti, por sua vez, seria o executor direto da ação criminosa, que teria ocorrido entre agosto de 2022 e janeiro de 2023.

Em 4 de janeiro de 2023, o hacker inseriu no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) documentos falsos, como um mandado de prisão contra Moraes assinado por ele mesmo e uma ordem para quebrar o sigilo bancário do ministro do STF. A investigação da Polícia Federal localizou os arquivos dos documentos falsos nos equipamentos de Delgatti e também no celular de Zambelli.

"A invasão dos sistemas judiciários, a inserção de documentos falsos e a divulgação desses eventos na mídia constituem parte de uma estratégia mais ampla de desestabilização institucional, cujo ápice se materializou nos eventos de 8 de janeiro", concluiu Moraes.

Fonte: Redação Terra
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