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Post omite que fraude no INSS envolve 11 entidades, não só sindicato dirigido por irmão de Lula 4bg55

CONTEÚDO DISTORCE INFORMAÇÕES SOBRE ESQUEMA FRAUDULENTO DE DESCONTOS ASSOCIATIVOS NÃO AUTORIZADOS EM APOSENTADORIAS E PENSÕES PARA SUGERIR R$ 6,3 BI TERIAM SIDO COBRADOS APENAS PELO SINDNAPI 1z5k49

30 abr 2025 - 13h32
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O que estão compartilhando: que o irmão do presidente Lula José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, é vice-presidente do sindicato investigado pela fraude que desviou R$ 6,3 bilhões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 4m3523

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: falta contexto, pois o valor de R$ 6,3 bilhões corresponde ao montante que a Polícia Federal estima ter sido cobrado irregularmente de aposentados e pensionistas do INSS por 11 entidades associativas, entre 2019 e 2024.

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), em que o irmão mais velho do presidente Lula, o Frei Chico, atua como diretor vice-presidente, descontou R$ 310 milhões de associados entre 2019 e 2024, segundo relatório da Controladoria-Geral da União (CGU). Ainda se investiga se todos os descontos foram irregulares.

Frei Chico integra a diretoria do Sindnapi desde o ano ado. Ele é filiado ao sindicato desde 2008. Procurado pelo Estadão, o irmão de Lula negou que a entidade que dirige tenha cometido irregularidades e disse esperar que a PF investigue o caso.

Saiba mais: ao destacar a relação do irmão de Lula com o sindicato que está entre os alvos da Operação Sem Desconto, deflagrada na última quarta-feira, 23, pela PF e CGU, a postagem verificada omite que outras entidades associativas também são alvos da investigação, dando a entender que apenas o sindicato dirigido por Frei Chico teria provocado o prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões, o que não é verdade. O irmão de Lula não foi alvo de operações da Polícia Federal até o momento.

Centrais sindicais defendem Frei Chico, irmão de Lula à frente sindicato alvo de investigação da PF

Conforme mostrou o Estadão, a operação tem como objetivo combater um esquema fraudulento de descontos associativos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. Segundo as investigações, 11 entidades são suspeitas de descontar mensalidades sem o conhecimento de aposentados e pensionistas ou que eles pensavam ser obrigatórias.

De acordo com o relatório da CGU (aqui) que avaliou se os descontos de mensalidades realizados na folha de pagamento de aposentados e pensionistas estavam corretos, o Sindnapi descontou R$ 17,8 milhões em 2016; em 2023, o valor saltou para R$ 90,5 milhões. Dentre os aposentados entrevistados pela Controladoria na investigação, 26 tiveram benefícios descontados em favor da entidade, e 20 deles (76,9%) disseram não ter autorizado o desconto.

Fraude no INSS

As entidades de classe, como associações e sindicatos, realizavam descontos mensais em aposentadorias e pensões por meio de Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) firmados com o INSS, o que permitia o desconto em folha dos beneficiários. Em troca, as organizações suspeitas afirmam prestar serviços como assistência funerária, consultas médicas e "maridos de aluguel" (reparos em residências).

Durante a investigação, que teve início em 2023 com auditorias em 29 entidades que tinham acordos com o INSS, a CGU identificou que as entidades não tinham estrutura operacional para prestar os serviços que ofereciam aos beneficiários e que 70% não tinham entregado a documentação necessária à previdência. A Controladoria entrevistou 1,3 mil beneficiários que tiveram mensalidades descontadas em folha e 97,6% deles disseram não ter autorizado o desconto.

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Operação no INSS: descontos de mensalidades subiram de R$ 413 milhões em 2016 para R$ 2,8 bi em 2024

O relatório da CGU sobre o esquema mostra descontos em aposentadorias e pensões entre janeiro de 2016 e maio de 2024. Considerando todo o período, o valor descontado de beneficiários sem autorização chega a quase R$ 8 bilhões.

A Operação Sem Desconto cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens, mandados de prisão temporária e derrubou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. O ministro da CGU, Vinicius Carvalho, anunciou a suspensão de todos os acordos de cooperação técnica do INSS com sindicatos para evitar o ree de recursos para as entidades sindicais, especificamente os descontos nos benefícios previdenciários.

Estadão
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