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Coronavírus 1y6k5g

Vacina da Pfizer será testada em variante na África do Sul 346u1f

Laboratório tem se preparado para adaptar seu imunizante em menos de seis semanas 17294

26 nov 2021 - 10h48
(atualizado às 14h30)
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Mulher segura frasco rotulado como de vacina contra Covid-19 em frente ao logo da Pfizer em foto de ilustração
30/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Mulher segura frasco rotulado como de vacina contra Covid-19 em frente ao logo da Pfizer em foto de ilustração 30/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

O laboratório alemão BioNTech, parceiro da Pfizer na produção de vacinas contra o coronavírus, informou, nesta sexta-feira, 26, que espera ter, em até duas semanas, os primeiros resultados dos estudos que vão determinar se a nova variante da covid-19 identificada na África do Sul é capaz de escapar da proteção oferecida pelo imunizante. t5j19

Com alto número de mutações, essa cepa tem colocado autoridades, mercado e cientistas em alerta. Entre quinta-feira, 25, e sexta-feira, 26, houve queda das bolsas e países como Reino Unido e Israel impam novas restrições a viajantes vindos da África do Sul.

Segundo a BioNTech, essa cepa, chamada de B.1.1.529, "difere claramente das variantes já conhecidas porque tem mutações adicionais na proteína spike". Ainda não há, porém, confirmação científica de que a variante esteja ligada a escape vacinal nem que seja mais transmissível.

Se for considerada uma variante de preocupação pelo Organização Mundial da Saúde (OMS), ela deve ser chamada de Nu, a próxima letra grega - esse alfabeto é usado para nomear essas mutações.

A Pfizer e a BioNTech tem se preparado para adaptar seu imunizante em menos de seis semanas caso apareça uma variante resistente ao produto. A entrega das primeiras doses ajustadas, conforme as empresas, poderia ser feito em cerca de cem dias.

A Pfizer é um dos quatro imunizantes usados na campanha nacional de vacinação do Brasil, junto de Coronavac, AstraZeneca e Janssen. Ainda não existem informações sobre o desempenho dessas outras marcas ante a nova cepa identificada.

Segundo a Rede para Vigilância Genômica da África do Sul, a variante já foi identificada em amostras coletadas de 12 a 20 de novembro em Gauteng, Botswana e em Hong Kong, de um viajante sul-africano. "Podemos fazer algumas previsões sobre o impacto das mutações nesta variante, mas ainda é incerto, e as vacinas continuam a ser a ferramenta crítica para nos proteger", disse a instituição.

Nesta sexta-feira, 26, o governo sul-africano fará uma sessão de urgência com a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a evolução do vírus.

Estadão
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