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Desempenho de alunos regride e desigualdade entre brancos e negros cresce, diz relatório 3c1t57

Estudo mostra que a diferença entre a porcentagem de estudantes com ensino adequado de português e matemática aumentou de 2013 a 2023 2e4w25

28 abr 2025 - 11h34
(atualizado em 6/5/2025 às 20h48)
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Resumo
Relatório aponta que o desempenho de alunos da rede pública regrediu, e a desigualdade racial na aprendizagem aumentou entre 2013 e 2023, com maior impacto em Matemática e Língua Portuguesa.
Alunos em sala de aula estudando
Alunos em sala de aula estudando
Foto: Sincerely Media/Unsplash

O ensino público brasileiro não retomou patamares de aprendizagem pré-pandemia, e a desigualdade étnico-racial na aprendizagem aumentou em dez anos. l86s

Os dados são do novo relatório do Todos Pela Educação e do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), divulgado nesta segunda-feira, 28, quando é comemorado o Dia Mundial da Educação.

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Os levantamentos, realizados com base nos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), consideram o desempenho de alunos dos Ensinos Fundamental e Médio, matriculados na rede pública, para as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Desempenho 66606d

Os dados indicam que o nível de aprendizagem de matemática voltou aos panoramas de mais de uma década atrás. Mesmo que o número tenha subido com relação a 2021 (5%), ainda está abaixo dos 6,9% registrados em 2019, na pré-pandemia, e se iguala aos resultados de 2011.

Já quando a análise é do desempenho em língua portuguesa por alunos do 3º ano, o resultado é melhor, mas ainda longe do ideal: cerca de 32,4% tiveram um nível de aprendizagem adequado. Embora haja sinais de recuperação em relação a 2021 (31,2%), o número ainda é menor que o observado em 2019 (33,5%).

“Os dados mostram um cenário ainda bastante crítico para a Educação Básica. Temos avanços que precisam ser reconhecidos, mas o contexto geral ainda é de muitos alunos com níveis baixíssimos de aprendizagem”, avalia Gabriel Corrêa, diretor de Políticas Públicas do Todos Pela Educação.

Desigualdade  315e3o

Outro destaque da pesquisa é a desigualdade. Entre 2013 e 2023, aumentou a desigualdade na aprendizagem entre estudantes brancos, negros e indígenas no Brasil. As diferenças mais acentuadas estão no 9º ano do Ensino Fundamental. 

Em 2023, 45,6% dos alunos brancos e amarelos alcançaram o nível adequado em Língua Portuguesa, enquanto entre estudantes pretos, pardos e indígenas o resultado  foi de 31,5% — uma diferença de 14,1 pontos percentuais. 

Já no 5º ano do Ensino Fundamental, o padrão se repete. Em Matemática, a defasagem entre os dois grupos subiu de 8,6% para 9,5%. Em Língua Portuguesa, a diferença cresceu 0,3 ponto percentual.

No Ensino Médio, a desigualdade racial na aprendizagem também aumentou em Língua Portuguesa: a distância entre os grupos aumentou 2,9 pontos percentuais em dez anos. Em Matemática, embora os resultados gerais sigam baixos, houve leve redução na defasagem.

“É inissível que o país não tenha conseguido, em uma década, reduzir as enormes diferenças de aprendizagem entre estudantes de diferentes grupos raciais e socioeconômicos”, conclui Gabriel Corrêa.

Fonte: Redação Terra
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