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Por que Harvard, na mira de Trump, é uma das melhores universidades do mundo? 2v3b49

Instituição rejeitou as imposições do presidente americano e afirma que nenhum governo deve ditar o que ela pode ensinar 2o2k5j

18 abr 2025 - 13h05
(atualizado às 17h20)
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Resumo
Harvard, uma das melhores universidades do mundo, enfrenta retaliações do governo Trump por rejeitar imposições que comprometem sua autonomia e liberdade acadêmica, destacando tensões entre universidades e política nos EUA.
Foto: Farrell Grehan/GettyImages

A Universidade de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos, é considerada uma das melhores e mais renomadas instituições de ensino e pesquisa do mundo. Apesar disso, está "na mira" do presidente norte-americano Donald Trump, que congelou US$ 2 bilhões (R$ 11,6 bilhões) em verbas destinadas à universidade e ameaçou retirar a isenção fiscal da instituição. 3j2ns

A retaliação acontece após Harvard rejeitar uma lista de imposições que incluía a redução da autonomia de alunos e professores sobre assuntos da universidade, a denúncia de estudantes estrangeiros que cometessem "violações de conduta" e a contratação de uma equipe externa para garantir que cada departamento acadêmico tivesse "diversidade de pontos de vista".

A universidade bateu de frente com Trump entendendo que o governo tenta suprimir a liberdade da instituição, que é privada. "Nenhum governo, independentemente do partido no poder, deve ditar o que as universidades privadas podem ensinar, quem podem itir e contratar, e quais áreas de estudo e pesquisa podem seguir", afirmou.

A Casa Branca também congelou contratos plurianuais no valor de US$ 60 milhões (R$ 348,6 milhões). Segundo o governo, houve em Harvard uma "interrupção do aprendizado" e assédio a estudantes judeus.

As exigências foram feitas não apenas a Harvard mas a diversas universidades, muitas delas de elite. A Universidade Columbia, em Nova York, concordou com a imposição após a Casa Branca retirar US$ 400 milhões em financiamento federal. Outras universidades — entre elas Brown, Princeton e Pennsylvania — também já tiveram verba federal congelada ou correm o risco de, em breve, perder o subsídio federal.

A briga do presidente contra as universidades acontece no contexto da guerra entre Israel (apoiada pelos EUA) e Hamas. As universidades americanas são palco de muitas manifestações pró-Palestina, com alunos defendendo que os palestinos possam assumir o controle de Gaza e que as instituições de ensino retirem investimentos de empresas ligadas a Israel ou daquelas que lucram com a guerra. Também há pedidos por um cessar-fogo.

As universidades não cederam à pressão e não anunciaram desinvestimentos. Mesmo assim, Trump "puxa a corda" para que os protestos acabem.

No ranking global QS World University Ranking 2025, Harvard ocupa o 4º lugar. Já no ranking deste ano da Times Higher Education (THE), está na 3ª posição entre todas as universidades avaliadas no mundo.

A partir de um apoio financeiro enorme, inclusive com doações milionárias, a instituição consegue manter o altíssimo padrão da Ivy League, o grupo composto por oito universidades de elite — Harvard, Yale, Princeton, Columbia, Pennsylvania, Dartmouth, Brown e Cornell —, com excelência acadêmica, professores renomados e muito investimento em pesquisa, infraestrutura e bolsas de estudos.

Estadão
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