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Universidade de Columbia anuncia demissão de 180 pesquisadores após cortes de Trump 1k4l4b

Instituição de elite sofreu corte de 400 milhões de dólares em concessões e contratos sob determinação do presidente dos EUA 5d1733

7 mai 2025 - 18h38
(atualizado às 18h58)
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Resumo
Universidade de Columbia demitiu 180 pesquisadores após cortes de 400 milhões de dólares ordenados pelo presidente Trump, decorrentes de denúncias de antissemitismo no campus; União Europeia e França criaram fundo para atrair cientistas afetados.
Universidade de Columbia anuncia corte de 180 pesquisadores após cortes financeiros de Donald Trump
Universidade de Columbia anuncia corte de 180 pesquisadores após cortes financeiros de Donald Trump
Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein

A Universidade de Columbia, uma das mais antigas e prestigiosas instituições de ensino superior dos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira, 7, a demissão de 180 pesquisadores envolvidos em projetos custeados por concessões financeiras e contratos firmados com o governo federal.  706a1v

A decisão foi publicada em um comunicado emitido em carta aberta, assinada pela presidente interina Claire Shipman. No documento, a gestora afirmou que tomou uma 'decisão difícil' ao rescindir ou não renovar contratos com os pesquisadores financiados por recursos federais. 

O corte de 400 milhões de dólares (R$ 2,3 bilhões, na cotação atual) foi anunciado no março ado pelo presidente Donald Trump como uma 'represália' a supostas denúncias de práticas antissemitas nos arredores do campus de Nova Iorque. O republicano prometeu, ainda, cortar 'bilhões' caso a universidade não se responsabilizasse pelas denúncias. 

As demissões representam 20% do quadro de funcionários ligados a atividades de pesquisas financiadas com recursos federais, explicou Claire.  

Protestos pró-Palestina na Universidade de Columbia, nos EUA, em 2024; movimentos motivaram cortes financeiros pelo governo de Donald Trump
Protestos pró-Palestina na Universidade de Columbia, nos EUA, em 2024; movimentos motivaram cortes financeiros pelo governo de Donald Trump
Foto: Wikicommons

"As lideranças da universidade continuam a debater, com o governo federal, a manutenção das pesquisas custeadas pelos recursos federais que continuaram ativas, mas sem financiamento. Estamos trabalhando e planejando-nos para todas as eventualidades, mas a pressão, financeira e científica, é intensa", afirmou a presidente. 

Claire assumiu interinamente a presidência da Universidade de Columbia em março ado, em meio a polêmicas sobre denúncias de antissemitismo. Em meio ao segundo mandato de Trump, a instituição se tornou palco de protestos pró-Palestina, o que levou à adoção de novas medidas disciplinares em alinhamento com as políticas de Trump. 

Entre as medidas, a diretoria da universidade proibiu o uso de máscaras em protestos, implementou 36 policiais com autoridade de efetuar prisões dentro do campus e indicou um novo vice-reitor para supervisionar atividades acadêmicas ligadas ao Oriente Médio. No entanto, as mudanças não foram capazes de parar o corte do governo Trump. 

Na segunda-feira, 5, a União Europeia e a França anunciaram um fundo de 500 milhões de euros (R$ 3,2 bilhões) para atrair pesquisadores norte-americanos afetados pelos cortes de Trump. O dinheiro financiará projetos de pesquisa e ajudará as universidades a cobrir o custo de trazer cientistas estrangeiros para ajudar a istrá-los, disseram as autoridades.

Trump cita ‘ameaça à segurança nacional’ ao impor taxas de 100% para filmes produzidos fora dos EUA:
Fonte: Redação Terra
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