Script = https://s1.trrsf.com/update-1747831508/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Empresários foragidos após cancelamento de formaturas se entregam 4q2z1y

Empresários foragidos após cancelamento de formaturas e prejuízo de R$ 7 milhões em MT se entregam à polícia 64t10

21 mai 2025 - 21h40
Compartilhar
Exibir comentários
Empresários foragidos após cancelamento de formaturas se entregam
Empresários foragidos após cancelamento de formaturas se entregam
Foto: Reprodução/ Instagram / Contigo

O casal Márcio Júnior Alvesdo Nascimento e Eliza Severino da Silva, responsáveis pela empresa Imagem Serviços de Eventos, entregou-se à polícia após a Justiça decretar sua prisão preventiva. Os dois são investigados por aplicar golpes em festas de formatura no estado do Mato Grosso. Segundo a Polícia Civil, Márcio se apresentou na Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), em Cuiabá, enquanto Eliza foi até uma delegacia em Maringá (PR). Eles estavam foragidos desde o início da semana, após a operação policial que revelou o esquema de fraudes. 222k6o

As investigações indicam que mais de mil estudantes foram prejudicados pela empresa, com perdas que ultraam os R\$ 7 milhões. A Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá já recebeu aproximadamente 250 boletins de ocorrência, alguns com relatos de grupos inteiros de alunos afetados por contratos não cumpridos. O delegado Rogério da Silva Ferreira explicou que o casal já sabia que encerraria as atividades da empresa no início de 2025, mas mesmo assim continuou assinando novos contratos, "visando obter um maior valor possível em prejuízo das vítimas".

Durante depoimento, Márcio e Eliza atribuíram o encerramento repentino da empresa a dificuldades financeiras, mas a polícia acredita que tudo foi planejado com antecedência. Eles serão mantidos presos, respectivamente, em unidades prisionais de Maringá e da região metropolitana de Cuiabá, enquanto aguardam os desdobramentos do processo judicial. O casal responde por crimes contra o patrimônio, contra as relações de consumo e por associação criminosa. Somadas, as penas podem alcançar 13 anos de prisão, além de multa.

Entre os muitos estudantes lesados, Alana Gosch, aluna de medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), relatou que a turma dela teve um prejuízo de R\$ 307 mil, sem contar os custos individuais. Já Eduarda Santana, estudante de odontologia, contou que ela e a irmã investiram cerca de R\$ 46 mil no evento que nunca aconteceu. "Estamos todos arrasados com a notícia, porque fomos pegos de surpresa, não só na parte financeira, mas também no emocional. Foram 4 anos de espera pra acontecer isso 15 dias antes da festa", desabafou.

Além dos formandos, prestadores de serviço também foram prejudicados. O fotógrafo Guilherme Firmino afirmou que trabalhou para a empresa, mas não recebeu seus pagamentos referentes aos meses de dezembro e janeiro. Ele foi informado de que as contas da empresa haviam sido bloqueadas e prometido que seria ressarcido, mas até hoje não teve qualquer retorno. O valor devido seria de aproximadamente R\$ 10 mil.

Contigo Contigo
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade