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EUA vão "retomar" Canal do Panamá e barrar influência chinesa, diz secretário de Defesa: 'Recuperar nosso quintal' 1n2417

Durante visita ao país, Pete Hegseth elogiou colaboração do presidente panamenho com políticas de Trump 1e5i2p

13 abr 2025 - 12h30
(atualizado às 14h56)
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Pete Hegseth fala em 'recuperar quintal' ao se referir a tentativa de retomada do Canal do Panamá, em entrevista à Fox News
Pete Hegseth fala em 'recuperar quintal' ao se referir a tentativa de retomada do Canal do Panamá, em entrevista à Fox News
Foto: Reprodução/Fox News

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou, durante visita ao Panamá, que os EUA irão "retomar" o Canal do Panamá da influência chinesa. Em discurso realizado em um cais renovado com assistência americana, Hegseth declarou que a China "não construiu, não opera e não vai militarizar" o canal.  455on

Segundo Hegseth, os EUA e o Panamá trabalharão juntos para manter a segurança da via, essencial para o comércio global e por onde a mais de 40% do tráfego de contêineres norte-americanos. A visita do secretário ocorreu após relatos de que o governo de Donald Trump teria solicitado ao Pentágono opções para garantir o contínuo ao canal. Trump costuma chamar essa transação de "mau negócio".

Durante sua estadia, o secretário sobrevoou o canal de helicóptero, visitou o sistema de eclusas de Miraflores e se reuniu com tropas norte-americanas e forças de segurança panamenhas. Em sua fala, realizada na última terça-feira, 8, ele reforçou o tom duro contra a China, mas buscou tranquilizar a população local, ao afirmar que o Panamá liderará os esforços de segurança. 

"É estratégico. O governo (Barack) Obama tirou os olhos da bola e deixou a China tomar toda a América do Sul e Central, com sua influência econômica e cultural, fazendo acordos com governos locais de infraestrutura ruim, vigilância e endividamento. O Presidente Trump disse ‘não mais’, vamos recuperar o nosso quintal", disse Hegseth em entrevista à Fox News.

Ele também elogiou o presidente panamenho José Raúl Mulino, com quem se encontrou mais cedo, por romper com a Iniciativa do Cinturão e Rota da China e colaborar com a política migratória de Donald Trump, informou a agência de notícias Reuters. O presidente panamenho tem se mostrado disposto a conter a presença chinesa e tem aceitado voos de deportação de imigrantes não panamenhos, além de tomar medidas para conter o fluxo migratório na selva do Darién. 

Hegseth é o primeiro secretário de Defesa dos EUA a visitar o Panamá em décadas. O discurso realizado por ele destacou a importância estratégica do canal. O secretário ainda sugeriu reativar antigas instalações militares americanas na região. 

De acordo com a Reuters, o discurso de Hegseth contrasta com as declarações de Trump, que chegou a insinuar o uso de força militar para "recuperar" o canal.

A presença comercial chinesa no Panamá preocupa as autoridades americanas, sobretudo por receios de espionagem. A Embaixada da China emitiu uma nota à imprensa americana ressaltando que o país nunca istrou nem interferiu na operação do canal, ao contrário dos EUA, que já bloquearam a via durante a invasão de 1989.

Especialistas veem o canal, construído pelos EUA no início do século XX e transferido ao Panamá em 1999, como estratégico para os EUA em caso de conflitos futuros na Ásia, segundo a Reuters. A rota permite o deslocamento rápido de embarcações entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Mesmo sem bloqueá-lo, a China poderia monitorar o tráfego naval, o que levanta preocupações no setor de defesa americano.

Fonte: Redação Terra
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