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Rússia ataca hotéis de jornalistas para silenciar notícias da guerra na Ucrânia, denuncia RSF 4l5u4g

As ONGs Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Truth Hounds denunciaram, nesta sexta-feira (16), uma "estratégia deliberada" da Rússia para silenciar jornalistas, bombardeando os hotéis ucranianos onde eles estão hospedados. Tais ataques "constituem crimes de guerra", segundo as organizações. 3y119

16 mai 2025 - 12h30
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As ONGs Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Truth Hounds denunciaram, nesta sexta-feira (16), uma "estratégia deliberada" da Rússia para silenciar jornalistas, bombardeando os hotéis ucranianos onde eles estão hospedados. Tais ataques "constituem crimes de guerra", segundo as organizações.   5x414z

Equipamento russo destruído em exposição em Kiev, 14 de maio de 2025.
Equipamento russo destruído em exposição em Kiev, 14 de maio de 2025.
Foto: AFP - ROMAN PILIPEY / RFI

De acordo com um relatório publicado pela RSF e a Truth Hounds, uma organização ucraniana que documenta crimes de guerra no país, entre fevereiro de 2022 - início da invasão russa da Ucrânia - e meados de março de 2025, 31 ataques russos atingiram 25 hotéis.

Os estabelecimentos estão localizados "principalmente em regiões próximas à linha do front", como Kharkiv (nordeste), Donetsk (leste), Dnipro (centro), Odessa (sul) e Kiev. Eles abrigavam civis e "25 jornalistas e profissionais de informação". Apenas um dos hotéis "havia sido usado pelo Exército", garantiram as duas organizações em um comunicado à imprensa.

A maioria dos ataques ocorreu à noite, quando os hotéis estão mais movimentados. Pelo menos quinze deles foram "realizados com mísseis russos Iskander 9K720, conhecidos por sua precisão", de acordo com a RSF e a Truth Hounds, que apontam para "alvos metódicos e coordenados".  

O documento também denuncia as "campanhas de desinformação" do Kremlin, que alega ter como alvo "bases militares" e "mercenários".  Os bombardeios "não são acidentais e nem aleatórios", salienta o relatório.

Crimes de guerra 1w593

De acordo com os responsáveis pelo levantamento, as ofensivas "visam reduzir a cobertura jornalística da guerra". É o que garante Pauline Maufrais, representante do RSF na Ucrânia, citada no comunicado à imprensa.

"Ao atacar a infraestrutura civil, eles violam o direito internacional humanitário, o que constitui crimes de guerra", disse Maufrais, pedindo que os responsáveis sejam levados à justiça. Segundo a RSF, 13 jornalistas foram mortos desde 2022 enquanto cobriam a invasão russa, incluindo 12 em território ucraniano.

Em agosto de 2024, Ryan Evans, jornalista e consultor de segurança britânicoque trabalhava para a agência de notícias Reuters, morreu após o ataque de um míssil russo ao hotel Sapphireem Kramatorsk, no leste da Ucrânia. Outras sete pessoas ficaram feridas.  

No índice de liberdade de imprensa de 2025, Ucrânia e Rússia estão classificadas em 62º e 171º lugar entre 180 países, respectivamente. 

Com informações da AFP

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