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Trump chama seus próprios cortes na ajuda externa da USAID de "devastadores" 573s6l

21 mai 2025 - 17h31
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O presidente Donald Trump disse nesta quarta-feira que os cortes promovidos pelo seu governo na Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e em seus programas de ajuda em todo o mundo foram "devastadores". 5d322x

Trump recebia o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa em visita à Casa Branca, quando foi questionado sobre o corte da maior parte da ajuda externa por um jornalista, argumentando que a decisão teve impactos significativos na África.

"É devastador, e espero que muitas pessoas comecem a gastar muito dinheiro", disse Trump no Salão Oval.

"Conversei com outras nações. Queremos que elas contribuam e gastem dinheiro também, e já gastamos muito. E é um grande -- é um tremendo problema que está acontecendo em muitos países. Muitos problemas estão ocorrendo. Os Estados Unidos sempre recebem o pedido de dinheiro. Ninguém mais ajuda."

O Departamento de Estado, que istra a USAID, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. O governo tem defendido repetidamente os cortes, dizendo que eles se concentraram em fundos desperdiçados. A eliminação da agência, em grande parte supervisionada pelo empresário Elon Musk, nascido na África do Sul, é objeto de uma série de ações judiciais federais.

Os Estados Unidos são os maiores doadores de ajuda humanitária do mundo, totalizando pelo menos 38% de todas as contribuições registradas pelas Nações Unidas. O país desembolsou US$61 bilhões em assistência estrangeira no ano ado, pouco mais da metade por meio da USAID, demonstram dados do governo.

Os EUA gastaram meio bilhão de dólares em ajuda à África do Sul em 2023, principalmente em assistência médica, segundo dados mais recentes. A maior parte desse financiamento foi encerrada, embora não se saiba exatamente quanto.

Os cortes tiveram um efeito sobre a resposta do país à epidemia de HIV. A África do Sul tem a maior taxa de HIV do mundo, com cerca de 8 milhões de pessoas -- um em cada cinco adultos -- vivendo com o vírus.

Washington estava financiando 17% do orçamento do país para o HIV antes dos cortes. Nos meses que se seguiram, os testes e o monitoramento de pacientes com HIV na África do Sul foram reduzidos, informou a Reuters.

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