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Vale Tudo: Qual é a diferença entre alcoólatra e alcoolista? 563j43

Heleninha Roitman é dependente de álcool na novela da Globo 26dg

13 mai 2025 - 04h59
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Paolla Oliveira em cena como Heleninha Roitman em 'Vale Tudo'
Paolla Oliveira em cena como Heleninha Roitman em 'Vale Tudo'
Foto: Reprodução/Globo

A recente cena da novela "Vale Tudo" em que Odete Roitman (Débora Bloch) se refere à dependência alcoólica da filha, Heleninha (Paolla Oliveira), chamando ela de "alcoolista", gerou dúvidas sobre a terminologia correta e seus impactos. Afinal, qual é a diferença entre "alcoólatra" e "alcoolista"? 5f18h

O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) esclarece que a dependência de álcool é classificada como uma doença. Nesse contexto, o termo "alcoólatra" carrega um peso pejorativo e está frequentemente associado a um estigma social. Essa conotação negativa pode dificultar o reconhecimento do problema pelo indivíduo e, consequentemente, a busca por ajuda e tratamento adequados.

Já o termo "alcoolista" reflete com maior precisão a natureza da dependência como uma condição de saúde, enfatizando a necessidade de compreensão e tratamento especializado. A personagem Heleninha Roitman, por exemplo, demonstra essa consciência ao reconhecer sua dependência e buscar auxílio em clínicas de reabilitação.

"Eu tive em reuniões do AA (Alcoólicos Anônimos) durante a minha preparação, onde fui muito bem recebida. Eles abriram um espaço que é muito individual e precioso para eles. Tive lá em reuniões só de mulheres e vi o quanto além da doença, elas ainda têm um estigma por serem mulheres. O quanto a moral pega mais as mulheres, vi o quanto as mães sofrem mais com isso", contou Paolla Oliveira.

A relevância de uma linguagem precisa se torna ainda mais evidente diante de dados sobre o consumo de álcool no Brasil. Uma pesquisa Datafolha, realizada em abril de 2025, revelou que 49% dos brasileiros com 18 anos ou mais consomem bebidas alcoólicas regularmente. A maioria (20%) bebe de uma a duas vezes por semana, enquanto 3% relatam consumo quase diário.

O levantamento também aponta para uma maior prevalência de consumo entre homens (58%) em comparação com mulheres (42%). Além disso, os homens tendem a beber com maior frequência: 10% consomem álcool de três a sete dias por semana, um índice que cai para 2% entre as mulheres.

No entanto, pesquisas recentes indicam um aumento no consumo de álcool entre as mulheres ao longo dos anos. Dados do relatório "Álcool e a Saúde dos Brasileiros", com base no Vigitel2, mostram que o consumo não abusivo de álcool por mulheres subiu de 16,5% para 22,8% entre 2010 e 2023. O padrão de consumo abusivo também apresentou um aumento significativo no mesmo período, ando de 10,5% para 15,2%.

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