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Maíra Cardi revela trombofilia: médicas explicam como a condição afeta gestantes 4j1j3g

28 abr 2025 - 13h38
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Maíra Cardi
Maíra Cardi
Foto: Reprodução/Instagram

Após uma perda gestacional recente, Maíra Cardi revelou que está grávida novamente e foi diagnosticada com trombofilia. O relato reacendeu um debate importante: o quanto essa condição silenciosa ainda é subdiagnosticada e impacta a vida de mulheres que sonham com a maternidade 5j333y

A trombofilia é uma predisposição a formar coágulos no sangue, os chamados trombos e pode ser de origem hereditária ou adquirida.

“Durante a gravidez, a mulher já apresenta naturalmente um aumento no risco de coagulação. Se houver trombofilia associada, esse risco é potencializado, podendo comprometer a circulação na placenta e levar a complicações como abortos, pré-eclâmpsia, restrição de crescimento fetal e até óbito do bebê”, explica Dra. Graziela Canheo ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana da La Vita Clinic.

Dra. Paula Fettback ginecologista e obstetra, especialista em reprodução assistida, explica que a trombofilia pode atrapalhar diretamente a formação adequada da placenta, essencial para o desenvolvimento saudável do bebê.

“A condição pode causar a formação de microtrombos nos vasos placentários, resultando em abortamentos espontâneos, insuficiência placentária e outros riscos sérios para mãe e feto”, explica.

Apesar da grande repercussão do diagnóstico de Maíra Cardi, especialistas alertam que nem todas as mulheres precisam ser testadas preventivamente. A investigação é recomendada principalmente em casos de histórico de abortos de repetição, trombose venosa, pré-eclâmpsia grave ou restrição de crescimento fetal. “O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue específicos e deve ser solicitado de forma criteriosa, respeitando a história clínica de cada paciente”, reforça a Dra. Graziela.

A boa notícia é que o diagnóstico não impede a realização do sonho da maternidade. “É totalmente possível engravidar e levar uma gestação tranquila com trombofilia, desde que haja acompanhamento médico adequado. O tratamento inclui geralmente o uso de anticoagulantes como heparina de baixo peso molecular e, em alguns casos, ácido acetilsalicílico (AAS), para evitar a formação dos coágulos”, destaca a Dra. Paula.

A experiência de Maíra Cardi reforça a importância do acompanhamento especializado. “Diagnosticar trombofilia no momento certo pode ser determinante para evitar perdas gestacionais e garantir o bom andamento da gravidez. Um pré-natal cuidadoso, aliado a um tratamento individualizado, protege a mulher e o bebê, oferecendo uma gestação mais segura”, finaliza Dra. Graziela Canheo.

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