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Discreto, agente de saúde carioca é mestre de bateria e fez até show com Madonna 3s3747

Quando acaba o expediente, ele vira mestre Marquinhos, diretor de bateria da Escola de Samba Paraíso do Tuiuti 475463

4 mar 2025 - 14h23
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Resumo
Carioca pode ser confundido com uma pessoa comum, mas é um dos fazedores do Carnaval do Rio de Janeiro, envolvido desde o DNA com o samba. Neste ano, sua escola, a Paraíso do Tuiuti, homenageia Xica Manicongo, primeira travesti do Brasil.
Centro Municipal de Saúde Heitor Beltrão, na Tijuca, onde mestre Marquinhos trabalha como agente de saúde.
Centro Municipal de Saúde Heitor Beltrão, na Tijuca, onde mestre Marquinhos trabalha como agente de saúde.
Foto: Edu Kapps/SMS

Nascido e criado no Salgueiro, comunidade do Rio de Janeiro, Marco Júnior, de 30 anos, vive uma dedicada vida dupla: ele é agente de saúde comunitário e mestre Marquinhos, diretor de bateria da Escola de Samba Paraíso do Tuiuti. 246f48

Durante o dia, ele trabalha no Centro Municipal de Saúde Heitor Beltrão, na Tijuca. Toda a atenção está voltada ao cuidado da população, visitando casas. Quando o expediente termina, mestre Marquinhos assume o comando da bateria Super Som, da Paraíso de Tuiuti.

Ele despertou para a dupla possibilidade na pandemia de coronavírus. “Eu sempre vivi do Carnaval, mas depois de muitas atividades suspensas, precisava de uma nova experiência. Percebi que nada me impedia de fazer os dois”, ou seja, samba e saúde.

Mestre Marquinhos toca diversos instrumentos, mas prefere o chocaho porque permite tocar e dançar.
Mestre Marquinhos toca diversos instrumentos, mas prefere o chocaho porque permite tocar e dançar.
Foto: Edu Kapps/SMS

Chocalho dá liberdade parar tocar e dançar 28r6v

Com mais de 20 anos de experiência no Carnaval, o mestre cresceu assistindo pai e avô à frente de grandes escolas de samba. Aos 13 anos, iniciou a trajetória na escola mirim do Salgueiro, como ritmista. Aos 17, virou diretor.

Mestre Marquinhos toca diversos instrumentos, mas prefere o chocalho. “Quando comecei, via uma ala da Mocidade que tocava e dançava. Eu amava aquilo, dava liberdade de dançar e fazer outras coisas”.

O interesse pela bateria da escola de samba começou em casa, com o pai. “Ele toca tudo, mas chocalho não toca mais do que eu”, brinca. Neste ano, ele se dedicou muito ao samba da Paraíso de Tuiuti, que homenageia a primeira travesti do Brasil, Xica Manicongo.

A escola de mestre Marquinhos, Paraíso do Tuiuti, homenageia Xica Manicongo, primeira travesti do Brasil.
A escola de mestre Marquinhos, Paraíso do Tuiuti, homenageia Xica Manicongo, primeira travesti do Brasil.
Foto: S1 Fotografia e Comunicação

Como chegou ao palco com Madonna 326k2f

Durante uma visita domiciliar como agente de saúde, mestre Marquinhos recebeu um telefonema com convite especial: tocar no palco com Madonna. A cantora esteve no Brasil em maio de 2024, e o músico recebeu a missão de reunir crianças para uma participação especial no show da diva do pop.

Para sua surpresa, Madonna viu um vídeo dele na internet e pediu sua participação na apresentação. Após essa experiência, Marquinhos aumentou sua representatividade no meio do samba, e se tornou uma celebridade no território onde trabalha.

Aproveitou o reconhecimento para facilitar as abordagens na rua e verificar se os pacientes estão com a saúde em dia.

Fonte: Visão do Corre
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