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Lula diz que parceria entre Brasil e China é indestrutível e faz contraponto a Trump em Pequim 2z5511

Petista defende rival dos EUA e segunda maior economia do mundo como exemplo de quem faz negócios com países esquecidos 3y686p

12 mai 2025 - 09h44
(atualizado às 11h20)
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Resumo
Lula destacou, em Pequim, a parceria "indestrutível" entre Brasil e China, criticou o protecionismo americano de Trump e defendeu o fortalecimento econômico do Sul Global por meio de cooperação mútua e investimentos.
Na China, Lula diz que não se conforma com tarifaço dos Estados Unidos: 'Pode levar à guerra':

ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, dia 12, que a parceria entre Brasil e China é "indestrutível". No primeiro discurso em Pequim, ele destacou que a aliança econômica entre China e Brasil "não tem retorno". 6i1v54

"Se depender do meu governo e da minha disposição, Brasil e China serão parceiros incontornáveis e nossa relação será indestrutível. Porque a China precisa do Brasil, e o Brasil precisa da China. Nós dois juntos poderemos fazer com que o Sul Global seja respeitado no mundo como nunca foi", disse o petista.

Lula viajou a Pequim em momento de tensão global com os Estados Unidos e fez um contraponto ao presidente Donald Trump, em discurso a executivos de empresas chinesas e brasileiras, no Seminário Empresarial Brasil-China.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Há 16 anos, a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Os EUA são o segundo. A estimativa de negócios e investimentos anunciados no seminário, calculada pela Apex Brasil, é de R$ 27 bilhões.

"A construção dessa aliança econômica entre China e Brasil, dessa troca de parcerias entre empresas brasileiras e chinesas não tem retorno. Estejam certos de que daqui para frente só vai crescer", afirmou Lula.

Horas depois de China e Estados Unidos chegarem a um acordo sobre a guerra comercial disparada por Trump pelo tarifaço, Lula evitou comentar o entendimento e centrou críticas ao americano. Os países concordaram em reduzir o patamar das taxas recíprocas por 90 dias.

Os produtos chineses aram de 145% para 30%. Os americanos, de 125% para 10%. Delegações dos dois países negociaram durante o fim de semana, na Suíça.

Integrantes do Palácio do Planalto entenderam o acerto como algo positivo, pois demonstra que se foi possível os EUA se acertarem com o maior alvo das tarifas é sinal de que o mesmo pode ocorrer com os demais. A China havia sido o país mais taxado, enquanto o Brasil recebeu 10%, o menor patamar. No entanto, ressaltam que o acordo pode ser revertido a qualquer momento e ressaltam a volatilidade de Trump.

"Não existe saída para um país sozinho. Nós precisamos trabalhar juntos, por isso eu não me conformo com a chamada taxação que o presidente dos EUA tentou impor ao planeta Terra da hora para a noite."

Segundo Lula, o relacionamento multilateral garantiu anos de harmonia entre os países, enquanto o "protecionismo no comércio pode levar à guerra". O petista defendeu o livre comércio. Ele voltou a dizer que as medidas protecionistas limitam a soberania dos países.

O petista afirmou que a relação sino-brasileira não é "comum" e que ambos ambos países já mostraram compromisso em superar a pobreza.

"A China tem sido tratada muitas vezes como se fosse uma inimiga do comércio mundial, quando na verdade a China está se comportando como exemplo de país que está tentando fazer negócico com os países que foram esquecidos durante os últimos 30 anos por muitos outros países", disse Lula.

Sem citar os EUA e potenciais ocidentais, ele afirmou que "países grandes deixaram de investir na África e na América Latina". E mencionou o foco da União Europeia no Leste do continente.

Lula respondeu às críticas de que o Brasil exporta apenas commodities para a China em vez de produtos de alto valor agregado. Segundo ele, isso ocorre porque durante anos o Brasil não investiu em formação de taletnos e educação - então não consegue competir na produção de artigos com tecnologia.

Ele afirmou que os produtos do agronegócio brasileiro também têm tecnologia agregada. Para Lula, o País não deve "se sentir inferior" por exportar soja. Mas itiu que não vai conseguir competir em alta tecnlogoia com outros países.

Lula falou que Xi Jinping tem demonstrado confiança na relação com o Brasil e vai agradecê-lo porque isso permite a transferência de conhecimento entre os países.

O presidente defendeu que ambos países compartilhem conhecimento em Defesa, Saúde e Educação e fomentem a formação de pessoal e intercâmbios educacionais e culturais.

Lula destacou que o Brasil caminha para ser imbatível na transição energética e oferece muitas oportunidades de investimentos.

Estadão
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