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Quem é o "careca do INSS", envolvido em esquema de descontos ilegais de aposentadorias 1hf2y

Antônio Carlos Camilo Antunes é apontado como figura central e principal operador do esquema de rees irregulares 5o5u5y

30 abr 2025 - 10h31
(atualizado às 11h21)
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O “Careca do INSS” movimentou R$ 53,5 milhões provenientes de entidades sindicais e de empresas relacionadas às associações
O “Careca do INSS” movimentou R$ 53,5 milhões provenientes de entidades sindicais e de empresas relacionadas às associações
Foto: Reprodução/Redes sociais

As fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), descobertas pela Controladoria Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal (PF), mostram que integrantes do instituto e de associações desviaram até R$ 6,3 bilhões, entre 2019 e 2024, em recursos de aposentados e pensionistas por meio da folha de pagamento. 5t3x6e

As vítimas da fraude tiveram descontos não autorizados em seus benefícios e grande parte dos valores foi destinada a ex-integrantes do INSS. Segundo a PF, esses desvios teriam sido intermediados por Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Ele é apontado como figura central e principal operador do esquema de rees irregulares.

De acordo com informações readas pela Polícia Federal à TV Globo, Antônio Carlos Camilo Antunes declara sua ocupação profissional como "gerente" e renda mensal de R$ 24.458,23. As movimentações bancárias, no entanto, são declaradas como "muito superiores à sua hipotética renda", segundo as investigações.

Segundo representação da PF entregue à Justiça, o “Careca do INSS” movimentou R$ 53,5 milhões provenientes de entidades sindicais e de empresas relacionadas às associações. Ele aparece no relatório como sócio de 21 empresas, sendo que ao menos quatro delas estão envolvidas e são utilizadas na 'farra do INSS'.

Segundo a Polícia Federal, o Careca do INSS reou "valores" a:

  • Thaisa Hoffmann Jonasson, mulher do procurador-geral do INSS Virgilio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho – ele foi afastado do cargo na operação da última semana;
  • Alexandre Guimarães, que foi diretor de Governança, Planejamento e Inovação do INSS no governo Jair Bolsonaro e deixou o cargo no início do governo Lula;
  • Eric Douglas Martins Fidelis, advogado filho do ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS André Paulo Félix Fidelis.

Investigação 

Os investigadores analisaram transações financeiras das entidades e também de dirigentes para mapear o possível rastro dos valores desviados. Os ex-diretores e pessoas relacionadas a eles receberam, ao todo, mais de R$ 17 milhões em transferências de indivíduos apontados como intermediários das associações.

A polícia entende que o "Careca do INSS" recebia informações privilegiadas dos ex-servidores, como dados cadastrais de aposentados e pensionistas, e as utilizava para registrar os descontos indevidos diretamente no contracheque dos beneficiários.

A investigação mostra que o "Careca do INSS" redistribuía os valores indevidos reados pelas associações em várias contas bancárias de empresas diferentes como forma de dificultar a rastreabilidade do dinheiro. 

De acordo com o relatório, os ex-diretores André Fidelis, que comandou a Diretoria de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, e Alexandre Guimarães, ex-diretor de Governança, Planejamento e Inovação, receberam valores por meio de terceiros.

O primeiro teria utilizado o filho, Eric Fidelis, para receber R$ 5,1 milhões das empresas apontadas como intermediárias das entidades envolvidas no esquema. Já Guimarães teria recebido mais de R$ 300 mil por meio de uma empresa de sua propriedade.

A PF também apurou que o então procurador-geral do INSS, Virgílio Oliveira Filho, afastado do cargo pela Justiça, foi beneficiado financeiramente por meio de sua esposa. A PF detalhou que empresas ligadas a Virgílio e a sua esposa receberam mais de R$ 11 milhões das mesmas intermediárias. 

O Terra tenta contato com os ex-diretores e integrantes do INSS e os demais citados no texto.

Fonte: Redação Terra
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