WSL: Austrália recebe triplete de etapas decisivas para o Championship Tour h4m29
Os surfistas da WSL buscam somar pontos na Austrália para escapar do corte ou para chegar ao Finals. i6l1
A WSL se prepara para o retorno da icônica tripla perna australiana do Championship Tour. A partir do dia 18 de abril, os surfistas da elite iniciam a reta decisiva da corrida contra o corte da primeira divisão do esporte, com etapas em sequência em Bells Beach, Gold Coast e Margaret River. Ao término da viagem à Oceania, 12 homens e 8 mulheres serão rebaixados do CT, enquanto os sobreviventes estarão de olho na classificação ao Finals. 41t62
A trinca de eventos na Austrália serve como divisor de águas para a temporada 2025. Uma boa quantidade de pontos conquistados nesta sequência pode salvar os competidores que estão em apuros no ranking ou alavancar aqueles que estão próximos dos líderes da tabela. Por outro lado, quem sofrer quedas precoces nestas etapas a a correr sérios riscos de ficar de fora do restante da temporada da WSL.
Quem pode se aproveitar da agem pelo país dos cangurus é Jack Robinson. Local de Margaret River, o australiano está na 7ª colocação no ranking e carrega um nível de favoritismo nas próximas etapas. Na bagagem, os títulos de 2022 e 2024 em sua casa, além de um 5º lugar em Bells também em 2022, o credenciam como um dos principais nomes a dominar a tripla perna. Um ótimo exemplo do segundo caso é Griffin Colapinto. O californiano vive uma campanha irreconhecível até aqui, ocupando apenas a 26ª posição na tabela da WSL. No entanto, o histórico do norte-americano na Austrália é positivo, com duas finais e duas quartas de final nas últimas duas temporadas. Assim, Griffin pode saltar de uma briga contra o rebaixamento diretamente para a disputa de uma vaga no Finals.
O drama na Austrália não é exclusivo aos surfistas. A WSL viveu momentos de tensão enquanto a etapa de El Salvador estava em disputa. A relação se deu por conta da necessidade de alterar o local da etapa da Gold Coast, a segunda da perna australiana, e o anúncio feito durante o evento na América Central. A retirada de Snapper Rocks e a inclusão de Burleigh Heads como pico principal da sexta etapa do CT de 2025 trouxe um aspecto ainda mais especial à agem dos competidores pela Oceania. Esta será a primeira vez que os atletas disputarão uma etapa da elite no novo point, o que gera expectativa para todos envolvidos com o surfe profissional.
A etapa em Bells Beach vem sendo dominada pelo "time estrangeiro" da categoria masculina da WSL. Nas últimas seis edições, apenas Ethan Ewing conquistou o título representando a Austrália. Entre as mulheres, a dona da casa Tyler Wright é favorita, já que venceu o evento em 2022 e 2023. No ano ado, Caitlin Simmers balançou o famoso sino da vitória. A tradição da prova australiana vem de longa data. Bells Beach é a mais antiga e renomada etapa do surfe profissional, e 2025 receberá a 62ª edição do evento, o 47º organizado pela WSL. Costumeiramente disputada na época da Páscoa, a etapa gera grande impacto na região de Torquay, cidade onde a Rip Curl, empresa que patrocina o evento, foi fundada.
O Brasil também tem conquistas no pico. Filipe Toledo e Italo Ferreira são os únicos representantes da Brazilian Storm de 2025 a terem vencido um título em Bells Beach. A dupla vive momentos opostos na atual temporada. Enquanto Italo é líder do ranking e quer sair da Austrália com a vaga ao Finals garantida e com a laycra amarela no corpo, Filipe precisa ir bem para subir posições depois de um início sem brilho.
A agenda da WSL na Austrália conta com a seguinte ordem: entre os dias 18 e 28 de abril, Bells Beach recebe a primeira parada da perna. Depois, é a vez da Gold Coast sediar um evento entre 3 e 13 de maio. Fechando a agem pela Oceania, os surfistas disputam a prova de Margaret River entre 17 e 27 de maio.