Testamos - GeForce RTX 5070: Poder de sobra para quem quer jogar no ultra 6g2k2n
Analisamos a GeForce RTX 5070 em resolução 3440x1440 com DLSS, ray tracing e cargas variadas para medir desempenho e consumo 4w6h1x
A NVIDIA lançou recentemente a GeForce RTX 5070, que chega para oferecer ótimo desempenho em jogos em 1440p com todas as configurações no máximo — incluindo o famoso ray tracing. 384ic
Com preço no Brasil variando entre R$ 5000 e R$ 7000, a RTX 5070 entrega as tecnologias mais recentes da marca, como o impressionante Neural Rendering, que usa inteligência artificial para deixar os gráficos ainda mais realistas, e o DLSS 4 Multi Frame Generation, que ajuda a melhorar o desempenho sem perder qualidade.
Por dentro a placa oferece quase tudo no limite: são 6.144 núcleos CUDA para processamento, 192 núcleos Tensor para IA, e 48 núcleos de Ray Tracing para efeitos de iluminação mais realistas. Ela também vem equipada com 12 GB de memória GDDR7, permitindo gráficos ainda mais detalhados e fluidos.
A placa opera com clock boost de até 2512 MHz, alcançando impressionantes 672 GB/s de largura de banda, e tudo isso consumindo até 250W de energia — usando o novo conector de 16 pinos.
Compacta e elegante, a Founders Edition da RTX 5070 usa o mesmo sistema de resfriamento de fluxo duplo das placas mais potentes da linha, mas num formato mais amigável para gabinetes médios e pequenos.
Nosso setup de testes e o gargalo esperado
Para testar a GeForce RTX 5070 em nosso setup, já previmos que teria um certo gargalo. Utilizamos o Windows 10 Pro como sistema operacional, equipado com um AMD Ryzen 7 3800X de 8 núcleos, 32 GB de RAM e uma fonte de 1000W, garantindo energia de sobra para todo o sistema.
Sabíamos desde o início que o processador 3800X, lançado alguns anos atrás, poderia limitar um pouco a capacidade total da RTX 5070, especialmente em jogos que exigem alta taxa de quadros e dependem fortemente da U. No entanto, em nossos testes práticos, o gargalo foi mínimo: a placa conseguiu entregar uma performance excelente em 1440p e até mesmo em 4K em diversos títulos modernos.
A única situação em que percebemos uma leve piora no desempenho foi durante a gravação de gameplay de Forza Horizon 5 e também o Forza Motorsport, utilizando o aplicativo NVIDIA App. Nesse caso, o processador precisou lidar simultaneamente com o jogo e a captura de vídeo em alta qualidade, o que causou quedas pequenas mas notáveis na taxa de quadros — algo esperado em sistemas onde o U já trabalha próximo do limite.
No geral, o gargalo que encontramos foi do tipo "U bound" leve, ou seja, o processador foi o fator que limitou a placa em algumas situações específicas, mas sem comprometer a experiência geral para quem pretende jogar com gráficos no ultra e aproveitar todos os recursos da nova geração.
Por que testamos em 3440x1440?
A maioria dos nossos testes foi feita em 3440x1440 porque usamos um monitor ultra-wide Odyssey G5 da Samsung, que é o nosso setup padrão aqui. Essa resolução oferece um campo de visão maior e deixa os jogos mais imersivos, principalmente em títulos de ação, corrida e estratégia. Além disso, ela exige mais da GPU do que o tradicional 2560x1440, então é um ótimo cenário para medir o real desempenho da RTX 5070 em situações de uso mais avançado.
Desempenho em jogos e primeiras impressões: Diablo IV
O primeiro jogo que testamos foi o Diablo IV, conhecido não só pela sua direção de arte sombria e detalhista, mas também por exigir bastante do hardware quando jogado com tudo no máximo. Configuramos praticamente todas as opções gráficas no ultra, incluindo recursos pesados como qualidade de pelos, reflexos de espaço de tela, anti-aliasing, oclusão de ambiente, sombras de alta qualidade, sombras de contato e efeitos de partículas e física no nível máximo. Para completar o pacote visual, também deixamos o ray tracing ativado.
Mesmo com todas essas configurações elevadas, a GeForce RTX 5070 entregou uma performance extremamente sólida, mantendo média de 100 FPS com picos de 140 FPS. Durante cenas mais movimentadas, como combates massivos com múltiplos inimigos e efeitos visuais intensos, as quedas foram mínimas e raramente perceptíveis.
A qualidade gráfica impressiona: superfícies refletindo o ambiente em tempo real, sombras suaves e realistas, iluminação volumétrica e pelos dos personagens com texturas que parecem quase táteis. O jogo ganha outra vida com o ray tracing ativado, oferecendo uma atmosfera ainda mais imersiva — e o mais importante, sem comprometer a fluidez da gameplay.
Outro ponto importante dos nossos testes em Diablo IV foi a utilização de uma resolução ultra wide de 3440x1440. Jogar nesse formato proporciona um campo de visão muito maior e uma imersão absurda, especialmente em jogos de ação e exploração como Diablo.
A RTX 5070 mostrou que, para quem busca jogar Diablo IV no que ele tem de melhor visualmente, sem abrir mão da alta taxa de quadros, essa placa é simplesmente perfeita.
Batalhas épicas em ultra wide: testando Total War: Warhammer III
O segundo jogo dos nossos testes foi Total War: Warhammer III, um dos RTS mais pesados da atualidade — e conhecido por colocar placas de vídeo à prova, especialmente durante batalhas massivas com centenas de unidades na tela. Rodamos o jogo em 3440x1440 no nosso monitor ultra wide, aproveitando ao máximo a visão panorâmica para as gigantescas campanhas e combates estratégicos.
Todas as configurações foram ajustadas para o modo Ultra, incluindo anti-aliasing TAA Alto, filtro anisotrópico em 16x, SSAO (Screen Space Ambient Occlusion) para sombras mais profundas, sombras de espaço na tela e a exigente opção de simulação de vestuário, que adiciona realismo às roupas e bandeiras durante as batalhas.
A GeForce RTX 5070 se comportou muito bem, com médias de 60 a 100 FPS dependendo da complexidade da cena. Em batalhas menores ou com câmera mais próxima, o desempenho ficava mais próximo dos 100 FPS; já em confrontos massivos envolvendo múltiplas facções e muita movimentação de unidades, a média caía para algo entre 60 e 70 FPS, mas sempre com gameplay fluído e sem travamentos.
Mesmo com toda essa carga gráfica, o jogo manteve um visual impressionante: efeitos de partículas densos, iluminação dinâmica nas unidades, e sombras realistas projetadas em tempo real. A experiência ultra wide aqui faz toda a diferença, oferecendo um campo de visão que realmente coloca o jogador dentro da guerra.
Lutando contra lendas em ultra wide: testando Jotunnslayer: Hordes of Hel
O terceiro jogo que colocamos à prova foi Jotunnslayer: Hordes of Hel, um título que mistura ação estilo Vampire Survivors e com ambientes ricos em detalhes e efeitos visuais impactantes. Mantendo nosso padrão, rodamos o jogo em 3440x1440 no monitor ultra wide, para testar a RTX 5070 em situações de combate frenético e cenários abertos.
As configurações gráficas foram ajustadas para entregar a melhor qualidade possível: Qualidade de imagem em Ultra Performance, sombras no Alto, detalhes de sombra ativados, efeitos dinâmicos de iluminação ligados, oclusão de ambiente em Médio, e SMAA Médio para suavizar as bordas dos objetos.
Também ativamos o DLSS para garantir o equilíbrio perfeito entre qualidade visual e alta taxa de quadros, aproveitando o poder de reconstrução de imagem da tecnologia da NVIDIA.
O desempenho foi excelente: o jogo se manteve extremamente fluido com média de 100 fps, mesmo durante momentos mais pesados com muitos inimigos e efeitos simultâneos na tela. As animações de iluminação dinâmica e a densidade das sombras trouxeram um visual ainda mais realista, enquanto o DLSS garantiu que não houvesse quedas perceptíveis de FPS, mesmo em cenas mais carregadas.
Velocidade e estilo: testando Forza Horizon 5
Levamos a GeForce RTX 5070 para as estradas de Forza Horizon 5, conhecido por seus visuais deslumbrantes e demanda pesada em configurações extremas. Rodamos o jogo em 3440x1440 ultra wide utilizando a predefinição Extremo, com filtragem anisotrópica em Alto, qualidade das sombras no Extremo, borrão de movimento no Ultra, geometria do ambiente no Extremo, reflexos no Ultra, e o nível de detalhes dos carros também no Extremo.
Com essas configurações agressivas, a placa manteve um FPS estável em torno de 100 quadros por segundo, enquanto a temperatura operava de forma confortável entre 50°C e 60°C — números excelentes considerando o cenário visualmente carregado do jogo.
Decidimos então testar a gravação de gameplay usando o aplicativo NVIDIA App. Nesse momento, notamos uma queda natural no desempenho, com a taxa de quadros oscilando entre 80 e 90 FPS durante a captura. Mesmo assim, a jogabilidade permaneceu suave, sem travamentos ou impacto significativo na experiência.
Para resolver rapidamente, ativamos o DLSS, e o jogo voltou a cravar 100 FPS estáveis, sem perda perceptível de qualidade gráfica. Em resumo, a RTX 5070 se mostrou extremamente capaz de entregar Forza Horizon 5 no seu ápice visual, mesmo em ultra wide, com performance de sobra para quem quiser ainda capturar suas corridas.
Clássico repaginado: demo de HalfL-ife 2 RTX
Também aproveitamos para testar a demonstração de Half-Life 2 RTX, a reimaginação do clássico da Valve adaptada com tecnologias modernas de iluminação. Rodamos o jogo em resolução 3440x1440, mantendo o modo ultra wide, ideal para aproveitar toda a imersão dessa nova versão.
O título já vem com as configurações gráficas presetadas para tirar o máximo proveito das placas NVIDIA RTX, então não foi necessário — nem possível — alterar detalhes manuais como qualidade gráfica ou filtros. A grande estrela do visual fica por conta dos efeitos de ray tracing, que realmente transformam o ambiente: reflexos realistas, sombras dinâmicas e iluminação global elevam a experiência visual a outro nível.
Em termos de desempenho, a RTX 5070 deu conta do recado com facilidade: o jogo rodou com médias variando entre 100 e 140 FPS, mesmo com todos os recursos de ray tracing ativados. Não registramos gargalos ou quedas bruscas, mesmo durante cenas mais abertas ou iluminadas.
O resultado é uma experiência que moderniza um clássico sem abrir mão da fluidez.
Testando Forza Motorsport: ajustes, DLSS e a busca pelo rquilíbrio
Outro título importante que colocamos à prova foi o Forza Motorsport, o simulador de corridas mais recente da série. Rodando em 3440x1440 ultra wide, começamos utilizando as configurações automáticas recomendadas pelo benchmark inicial do jogo, que ajustou tudo para o perfil Alto.
Nessa configuração padrão, a RTX 5070 entregou um desempenho excelente, com picos de 98 FPS, garantindo uma experiência fluida e visualmente muito agradável, mesmo sem o uso de DLSS.
Decidimos então desafiar a placa: elevamos manualmente todas as configurações gráficas para o Ultra. Com isso, vimos uma queda significativa na performance dentro do jogo, com a taxa de quadros oscilando entre 30 e 40 FPS — valores que já começam a impactar a fluidez da gameplay, principalmente em um simulador de alta precisão como Forza.
Para equilibrar a experiência, ativamos o DLSS no modo Ultra Performance. A mudança fez toda a diferença: mesmo mantendo o restante das configurações no Ultra, o jogo voltou a rodar estável entre 80 e 90 FPS.
O único ponto negativo foi uma leve perda de nitidez nas áreas mais distantes do cenário, típica dos modos mais agressivos do DLSS, mas os detalhes dos carros e a qualidade geral da ação permanecem muito bonitos — uma troca que consideramos justa para garantir alta taxa de quadros.
Durante toda essa sequência de testes, a placa manteve temperaturas estáveis em torno de 55°C, mostrando mais uma vez que a GeForce RTX 5070 consegue lidar com cargas pesadas sem esquentar demais.
Marvel Rivals – Ação frenética e performance estável
Também colocamos a GeForce RTX 5070 para encarar Marvel Rivals, o novo shooter competitivo da Marvel que aposta em gráficos vibrantes e cheios de efeitos visuais. Rodamos o jogo com tudo no Ultra, configurando ao máximo a qualidade gráfica, reflexos, detalhe de modelos, pós-processamento, texturas, sombras e efeitos.
Além disso, ativamos também os reflexos Lumen (sistema de iluminação dinâmica) e deixamos o DLSS ligado para garantir o melhor equilíbrio entre qualidade e desempenho.
Mesmo com todas essas configurações pesadas, o jogo manteve uma média confortável entre 60 e 70 FPS, com jogabilidade extremamente fluida em 3440x1440.
A RTX 5070 lidou com a ação intensa e os cenários cheios de efeitos sem dificuldades, proporcionando uma experiência de jogo suave e visualmente impressionante.
Clair Obscur: Expedition 33 – DLSS salvando a performance em 4K
Também testamos a RTX 5070 com Clair Obscur: Expedition 33, um RPG visualmente deslumbrante que exige bastante da GPU. Rodando o jogo na predefinição Épica e com resolução de 3840x2160 (4K), percebemos logo de cara que a placa encontrou um desafio à altura: o desempenho ficou instável entre 30 e 40 FPS, com algumas travadinhas ocasionais que atrapalhavam a fluidez da experiência.
Decidimos então ativar o DLSS, no modo ultra desempenho e o impacto foi imediato. A performance deu um salto impressionante, estabilizando em médias entre 60 e 75 FPS, o que transformou completamente a jogabilidade.
O mais interessante é que, ao contrário do que vimos em outros jogos, aqui não houve perda visível de qualidade gráfica: o DLSS manteve a imagem limpa, sem aquele borrão incômodo nas áreas distantes.
Em termos de temperatura, a placa subiu um pouco em relação a outros testes, operando em torno de 58°C, mas ainda dentro de uma margem segura e controlada.
No geral, Clair Obscur: Expedition 33 provou que a RTX 5070, aliada ao DLSS, consegue lidar muito bem até mesmo com jogos pesados em 4K, mantendo alta qualidade e ótima fluidez.
Grand Theft Auto V Enhanced – Ray Tracing no talo e DLAA para máxima qualidade
Outro clássico que levamos aos limites foi o Grand Theft Auto V Enhanced, a versão turbinada do famoso GTA V, agora com e completo a ray tracing. Configuramos o jogo para rodar com a pré-definição de Ray Tracing no máximo, utilizando o DLSS no modo DLAA — que prioriza a qualidade gráfica em vez da performance pura, entregando imagens extremamente nítidas e detalhadas.
Nessas condições, o desempenho se manteve entre 50 e 60 FPS, uma média muito sólida considerando que estávamos forçando o jogo com todas as configurações no máximo e ray tracing ativado em 3440x1440.
Durante toda a jogatina, a temperatura da RTX 5070 ficou bem controlada, variando entre 55°C e 58°C, sem apresentar gargalos ou throttling.
É importante destacar que, mesmo priorizando a qualidade visual com o DLAA, o jogo permaneceu fluido e sem artefatos gráficos, mostrando mais uma vez a capacidade da RTX 5070 de equilibrar alta fidelidade gráfica e desempenho consistente, mesmo em jogos que ainda são exigentes anos depois do lançamento original.
Tempest Rising – estabilidade depois do aquecimento
Mais uma rodada de testes e levamos a GeForce RTX 5070 para encarar Tempest Rising, o novo RTS inspirado nos clássicos do gênero. Configuramos tudo no máximo, utilizando a pré-definição Épica, o que colocou qualidade de texturas, serrilhamento, pós-processamento e efeitos visuais todos no nível mais alto possível.
Durante o primeiro carregamento e o vídeo inicial, notamos pequenas travadas. Observando o comportamento do sistema, ficou claro que o uso da U estava extremamente alto no começo, alcançando 90% a 100% de utilização, enquanto a GPU mal era exigida.
À medida que a introdução foi terminando, o processamento começou a ser transferido corretamente para a placa de vídeo, e o uso da GPU saltou para 95%, estabilizando a experiência.
Com a carga gráfica real funcionando, o jogo se manteve liso e estável, com FPS acima dos 100 quadros por segundo durante toda a gameplay.
A temperatura da RTX 5070 nesse teste foi um pouco mais alta em comparação aos anteriores, chegando a 68°C — ainda dentro de uma margem segura para o nível de uso intenso que o jogo exigiu.
Por ser um título recente e com gráficos relativamente "leves" para os padrões modernos, acreditamos que essas oscilações iniciais de performance podem estar ligadas à falta de otimização, algo que possivelmente será corrigido em futuros patches. De qualquer forma, depois do carregamento inicial, a RTX 5070 dominou a situação sem dificuldade.
Testando inZOI – Personalização para equilibrar qualidade e performance
Partimos então para inZOI, um simulador de vida extremamente detalhado e pesado, que exige bastante flexibilidade na hora de configurar o jogo para obter a melhor experiência. Por conta disso, decidimos personalizar as configurações: mantivemos alguns recursos no Ultra, enquanto outros foram ajustados para Médio ou Alto, para equilibrar a qualidade visual com uma boa taxa de quadros.
O comportamento da placa foi interessante: o uso da GPU ficou relativamente baixo, girando em torno de 45% na maior parte do tempo, o que indica que o jogo ainda depende muito da U ou que pode haver espaço para otimizações futuras no motor gráfico.
Em termos de performance, o FPS variou bastante, indo de 60 até 100 quadros por segundo. Em áreas abertas, com muitos objetos e NPCs no cenário, percebemos quedas na taxa de quadros — mas, em ambientes fechados e menos complexos, o FPS subia rapidamente, garantindo fluidez.
Outro destaque foi o controle térmico: mesmo em sessões prolongadas, a temperatura da RTX 5070 ficou em torno de 40°C, mostrando que o jogo, apesar das oscilações, não exigiu muito da placa em termos de carga gráfica pesada.
Red Dead Redemption 2 – Alta qualidade gráfica e estabilidade
Também testamos a GeForce RTX 5070 em Red Dead Redemption 2, um dos jogos mais pesados e tecnicamente impressionantes da última década. Para o nosso teste, ajustamos praticamente todas as configurações gráficas no Ultra, incluindo qualidade de texturas, filtro anisotrópico, iluminação, sombras, SSAO, reflexos, partículas e outros efeitos visuais.
No modo online, que é um pouco mais leve em comparação ao modo história, a placa brilhou: mantivemos uma média de 80 FPS, proporcionando uma experiência extremamente fluida mesmo em resolução ultra wide 3440x1440.
No modo história, particularmente na famosa introdução nas montanhas nevadas, a RTX 5070 também se comportou de maneira sólida, com médias estáveis entre 50 e 60 FPS — o que é excelente para um cenário conhecido por sua alta carga gráfica.
A temperatura da placa permaneceu muito bem controlada durante todo o teste, estabilizando em torno de 50°C. Em termos de uso de memória de vídeo, o sistema mostrou que estávamos utilizando cerca de 6615 MB dos 12226 MB disponíveis, indicando que ainda havia uma margem confortável de VRAM para cenas ainda mais complexas no decorrer do jogo.
Cyberpunk 2077 – A beleza (e o peso) do futuro
Nenhum teste estaria completo sem colocar a RTX 5070 frente a frente com um dos jogos mais exigentes do mercado: Cyberpunk 2077. Rodando inicialmente em 3440x1440 ultra wide, com todas as configurações no máximo e DLSS ativado, o desempenho mostrou rapidamente o quão pesado o jogo ainda é para qualquer sistema moderno: conseguimos apenas 29 FPS em média.
Apesar do visual espetacular, ficou claro que, nessa resolução altíssima com tudo no ultra, a RTX 5070 ainda encontra seus limites, sendo necessário hardware ainda mais potente para manter alta fluidez nesse tipo de cenário.
Adaptando nossa abordagem, diminuímos a resolução para 1920x1080 e mantivemos todas as configurações no máximo, com DLSS ligado. A diferença foi imediata: o desempenho saltou para uma média muito sólida de 59 FPS, proporcionando uma experiência fluida e com excelente qualidade gráfica.
Esse teste reforça que a RTX 5070 é uma placa extremamente capaz para a maioria dos jogos modernos, mas em títulos extremamente exigentes como Cyberpunk 2077, especialmente em ultra wide 4K, pode ser necessário abrir mão de resolução ou ajustes gráficos para atingir a fluidez ideal.
Elden Ring – Visual épico, mas performance instável
Entre os jogos mais aguardados do nosso teste estava Elden Ring, que prometia entregar uma experiência épica com sua ambientação sombria e combates intensos. No entanto, a performance ficou um pouco abaixo do esperado. Já no início, enfrentamos problemas de otimização: o jogo tentou abrir simultaneamente em dois monitores e apresentou dificuldades para se ajustar corretamente à resolução 3440x1440 ultra wide — foi preciso um bom tempo até acertarmos o modo de exibição.
Com tudo configurado no mais alto possível, a RTX 5070 conseguiu rodar o jogo com uma média que variou entre 50 e 60 FPS, o que não é ruim, mas não manteve uma fluidez constante. Percebemos quedas de frame ocasionais, especialmente em áreas mais abertas ou movimentadas, o que indica uma falta de otimização no motor gráfico, algo já relatado por outros jogadores desde o lançamento do jogo.
Mesmo assim, a experiência visual foi belíssima — o mundo de Elden Ring continua impressionando em escala e atmosfera — mas fica claro que, com um patch ou ajuste técnico, o jogo poderia entregar uma performance mais estável, já que a placa tem recursos de sobra pra isso.
Voxile – Simples, mas eficiente em 4K
Fechamos parte dos testes com Voxile, um título com estilo visual mais modesto, mas ainda assim exigente quando executado em altas resoluções. Rodamos o jogo em 3840x2160 (4K) e, apesar de não oferecer muitas opções gráficas avançadas para personalização, optamos por deixar tudo no modo Ultra Desempenho, o mais alto disponível dentro do que o jogo permite configurar.
Mesmo com os gráficos em 4K, a GeForce RTX 5070 entregou média de 60 FPS, rodando o jogo de forma estável e fluida, sem quedas perceptíveis ou engasgos. É o tipo de título que não estressa muito a placa, mas serve bem para mostrar como a RTX 5070 também é eficiente para jogos mais leves em resoluções altas, mantendo uma excelente margem térmica e estabilidade.
Call of Duty: Black Ops 6 – Alta performance com foco em responsividade
Para encerrar nossa bateria de testes, colocamos a GeForce RTX 5070 à prova com Call of Duty: Black Ops 6, testando especificamente a campanha single player. Rodamos o jogo em 3440x1440 ultra wide, com o NVIDIA Reflex ativado no modo Ligado + Impulso, uma configuração que busca reduzir a latência do sistema ao máximo. Esse modo força a GPU a manter o clock alto mesmo quando o processador poderia ser o limitador, otimizando o tempo de resposta nos comandos — algo essencial em jogos rápidos como CoD, embora isso aumente o consumo de energia.
Com essa configuração, o jogo entregou uma performance excelente: variando entre 70 e 90 FPS, com picos que ultraaram os 100 FPS em momentos menos exigentes. A fluidez foi total, sem stutter ou travadinhas, e a responsividade nos controles estava afiada — mérito tanto da placa quanto do Reflex bem implementado.
No geral, o desempenho em Call of Duty: Black Ops 6 reforça o que vimos ao longo de todos os testes: a RTX 5070 é uma excelente placa para quem busca alto desempenho com qualidade gráfica máxima, mesmo em resoluções ultra wide.
Consumo de Energia e Temperatura
Durante nossos testes, a GeForce RTX 5070 demonstrou um excelente equilíbrio entre potência e consumo. Assim como seus antecessores, a NVIDIA recomenda o uso de uma fonte de alimentação de 650 watts, em nosso caso usamos uma de 1000 watts.
Mesmo com o aumento no desempenho, o consumo da placa subiu de forma moderada: o TGP (Total Graphics Power) agora é de 250 watts. Durante sessões de jogo em resolução 3440x1440 ultra wide, a média de consumo ficou na casa dos 210 watts, alinhada com o que vimos em placas high-end recentes.
Em cargas extremas, como durante benchmarks pesados em títulos que abusam de ray tracing e alta densidade de efeitos, a RTX 5070 atingiu seu pico de 250 watts e registrou temperaturas de até 77°C em nosso ambiente de testes aberto. Para comparação, é uma elevação razoável em relação aos 67°C típicos na placa anterior que usamos, a 3070 TI, mas ainda perfeitamente istrável dentro dos padrões da geração atual.
No geral, a NVIDIA conseguiu manter a evolução de performance da RTX 5070 sem exigir saltos absurdos no consumo de energia — e mesmo com a leve subida na temperatura, a placa continua sendo muito eficiente, especialmente quando levamos em conta os ganhos em performance frente às gerações anteriores.
Mas afinal, o que é DLSS?
Ao longo dos nossos testes, falamos bastante sobre o DLSS, então vale uma explicação rápida para quem ainda não está tão familiarizado.
O DLSS (Deep Learning Super Sampling) é uma tecnologia da NVIDIA que usa inteligência artificial para deixar os jogos mais leves sem perder qualidade visual.
Basicamente, a placa de vídeo renderiza o jogo em uma resolução menor (o que é mais fácil e rápido para ela) e, usando redes neurais treinadas, reconstrói a imagem final para parecer que você está jogando em alta resolução, mas com muito mais performance do que se estivesse processando tudo de forma nativa.
É como se fosse uma mágica inteligente: você ganha mais FPS sem abrir mão de gráficos bonitos.
Nos nossos testes, o DLSS fez diferença principalmente em jogos mais pesados como Forza Motorsport, Clair Obscur e Cyberpunk 2077, ajudando a manter a jogabilidade fluida mesmo com tudo no máximo.
Dependendo do modo de DLSS escolhido (Qualidade, Balanceado, Desempenho ou Ultra Performance), dá para equilibrar ainda mais entre visual e velocidade conforme a sua preferência.
E o que é DLAA?
Além do DLSS, em alguns testes — como no GTA V Enhanced — usamos também o DLAA (Deep Learning Anti-Aliasing).
Apesar do nome parecido, o objetivo do DLAA é um pouco diferente: em vez de priorizar mais performance, o foco é aumentar ainda mais a qualidade da imagem.
Com o DLAA, o jogo não reduz a resolução como no DLSS. Ele usa a inteligência artificial da NVIDIA apenas para aplicar um anti-aliasing super avançado, que elimina os serrilhados das bordas com uma precisão absurda, deixando tudo muito mais limpo, suave e bonito.
A consequência é que o desempenho pode até cair um pouco em comparação ao DLSS tradicional, mas o ganho em qualidade visual é enorme — ideal para quem quer que o jogo fique o mais bonito possível, mesmo que o FPS não atinja valores altíssimos.
Nos nossos testes, o DLAA manteve a experiência visual incrível, principalmente em jogos onde a atenção aos detalhes faz muita diferença, como foi o caso no GTA V Enhanced.
O que é Ray Tracing?
Outro termo que apareceu bastante nos nossos testes foi o famoso Ray Tracing — mas o que exatamente isso significa?
Em resumo, o Ray Tracing é uma técnica de renderização que simula o comportamento real da luz nos ambientes de um jogo. Ao invés de simplesmente "desenhar" sombras e reflexos de forma pré-calculada, o Ray Tracing trilha os caminhos que a luz faria de verdade, criando reflexos mais realistas, sombras mais suaves e iluminação muito mais natural.
É por isso que, quando o Ray Tracing está ativado, os jogos parecem mais cinematográficos, com ambientes muito mais imersivos e detalhados.
Por outro lado, essa tecnologia exige muito mais poder de processamento, porque simular luz em tempo real é uma tarefa pesadíssima — e é aí que entra o papel das placas RTX, como a nossa GeForce RTX 5070, que possuem núcleos dedicados exclusivamente para Ray Tracing.
Nos testes que fizemos, jogos como Diablo IV, GTA V Enhanced e Cyberpunk 2077 mostraram como o Ray Tracing pode transformar completamente a atmosfera do jogo, deixando tudo muito mais vivo — claro, dependendo do jogo, às vezes é preciso equilibrar com o DLSS para manter o desempenho lá em cima.
Explicando o NVIDIA Reflex – Menos latência, mais precisão
Durante nossos testes, especialmente em jogos como Call of Duty: Black Ops 6, ativamos o NVIDIA Reflex, uma tecnologia desenvolvida para reduzir a latência do sistema, ou seja, o tempo entre você clicar e o comando realmente aparecer na tela.
Em jogos competitivos, onde cada milésimo de segundo conta, essa diferença pode ser crucial.
O Reflex funciona otimizando a comunicação entre a U e a GPU, garantindo que a placa de vídeo não fique esperando o processador e mantendo o clock da GPU alto o tempo todo, o que reduz o tempo de resposta. Isso melhora a precisão dos tiros, o tempo de reação e a sensação de que tudo está mais imediato.
No modo Ligado + Impulso, como usamos no Call of Duty, o Reflex força ainda mais essa sincronia, mesmo que isso aumente o consumo de energia — e vale a pena: os controles ficam muito mais rápidos e a jogabilidade responde melhor.
Confira o nosso vídeo completo sobre o teste da RTX 5070
Conclusão Final – RTX 5070 entrega potência e equilíbrio para a nova geração
Depois de testar a GeForce RTX 5070 em uma bateria extensa de jogos — dos mais exigentes como Cyberpunk 2077 e Clair Obscur: Expedition 33, até os competitivos como Call of Duty: Black Ops 6 e Marvel Rivals — fica claro que a placa entrega desempenho de sobra para a grande maioria dos jogadores.
Em resolução 3440x1440 ultra-wide, que usamos como base dos nossos testes, a RTX 5070 manteve altas taxas de quadros em praticamente todos os títulos, muitas vezes ultraando os 100 FPS mesmo com gráficos no máximo. O uso inteligente do DLSS foi crucial para manter a fluidez em títulos mais pesados, e tecnologias como Ray Tracing e NVIDIA Reflex mostraram que o foco aqui vai além de performance — trata-se de experiência e precisão.
Mesmo em situações mais desafiadoras, como o Cyberpunk 2077 em 4K ou as quedas ocasionais de Elden Ring, a placa se manteve estável e eficiente, provando que com pequenos ajustes de resolução ou ativando o DLSS, é possível jogar com visual no talo sem abrir mão da fluidez.
A temperatura também se manteve sob controle na maioria dos testes, e o consumo de energia foi coerente com a entrega de performance — mesmo com picos mais altos em jogos como Tempest Rising e Clair Obscur, tudo permaneceu dentro de uma margem segura.
Se você busca uma placa que rode bem jogos atuais em 1440p e até 4K com ajustes, que e as tecnologias mais modernas da NVIDIA e que aguente títulos pesados com tranquilidade — a RTX 5070 é uma das melhores opções da nova geração com um custo-benefício equilibrado, principalmente para quem joga em ultra wide ou busca versatilidade entre performance, qualidade gráfica e recursos avançados.