Script = https://s1.trrsf.com/update-1747831508/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

As Principais Notícias da Europa 3y61d

França: líderes religiosos contestam projeto da morte assistida, apesar do forte apoio dos ses 3t1s1w

Os deputados ses deram um o importante neste início da semana ao aprovar o artigo 2 do projeto de lei sobre o fim da vida, que estabelece um direito à ajuda para morrer. Entretanto, o debate continua sobre os critérios de elegibilidade, como a capacidade de expressar vontade livre e esclarecida, e o tipo de sofrimento - físico ou psicológico. Líderes religiosos se mobilizam contra a aprovação da lei que é desejada pela maioria dos ses, segundo pesquisas. 2t245b

20 mai 2025 - 11h51
Compartilhar
Exibir comentários

Os deputados ses deram um o importante neste início da semana ao aprovar o artigo 2 do projeto de lei sobre o fim da vida, que estabelece um direito à ajuda para morrer. Entretanto, o debate continua sobre os critérios de elegibilidade, como a capacidade de expressar vontade livre e esclarecida, e o tipo de sofrimento - físico ou psicológico. Líderes religiosos se mobilizam contra a aprovação da lei que é desejada pela maioria dos ses, segundo pesquisas. 2t245b

Desde sua apresentação em 10 de abril de 2024, o projeto de lei sobre a morte assistida já recebeu cerca de 2.600 emendas durante os debates na Assembleia Nacional (foto).
Desde sua apresentação em 10 de abril de 2024, o projeto de lei sobre a morte assistida já recebeu cerca de 2.600 emendas durante os debates na Assembleia Nacional (foto).
Foto: AFP - LUDOVIC MARIN / RFI

A proposta, apresentada pelo deputado centrista Olivier Falorni, prevê que qualquer pessoa maior de idade, com doença grave e incurável, em fase avançada ou terminal, e com sofrimento intenso e contínuo, sem possibilidade de tratamento, poderá solicitar uma substância letal para abreviar a vida.

Uma emenda proposta pela ministra da Saúde, Catherine Vautrin, e aprovada pelos deputados, reafirma que a auto-istração da substância letal deve ser a regra, exceto quando a pessoa estiver fisicamente impossibilitada. A medida visa garantir que o ato de morrer continue sendo uma escolha pessoal e consciente. O texto original permitia que médicos ou enfermeiros istrassem a substância, mas essa possibilidade foi restringida. 

Em sua manchete nesta terça-feira (20), o jornal Le Figaro, de linha editorial conservadora, diz que a Assembleia Nacional está dividida sobre os riscos de abuso da morte induzida. "Os critérios de elegibilidade criam profundas divisões entre os parlamentares, mesmo entre aqueles que apoiam o texto", explica o diário. "No centro das discussões: a definição da 'fase avançada ou terminal' do paciente, destaca o Le Figaro.

Segundo o L'Opinion, as divisões dentro da maioria presidencial refletem os cálculos eleitorais em torno dessa reforma desejada pela maioria da sociedade sa. De maneira geral, a direita é contra o projeto de lei, mas deputados de centro também expressam dúvidas sobre alguns aspectos do projeto.

Apoio histórico da sociedade 1g520

A pesquisa mais ampla já realizada sobre o tema data de maio de 2024, quando a tramitação do projeto estava para começar, mas foi interrompida pela dissolução da Assembleia pelo presidente Emmanuel Macron. Segundo o instituto Ifop, na época, 92% dos ses eram a favor da eutanásia quando o paciente sofre de uma doença incurável e inável e a solicita. Um número maior, 96%, eram a favor da legalização da eutanásia em geral.

O mesmo estudo revelou que 89% apoiavam o suicídio assistido, incluindo 52% que eram "fortemente a favor". Esse apoio se manifestava com altas taxas em todas as tendências políticas (de 87% a 98%, dependendo do partido). O percentual de pessoas "absolutamente a favor" da eutanásia chegava a 55%, um recorde histórico na época. 

Mobilização conjunta de comunidades religiosas 5m2h8

Mesmo assim, a Conferência dos Responsáveis de Culto na França (CRCF), entidade que reúne os representantes das principais religiões - católicos, protestantes, ortodoxos, judeus, muçulmanos e budistas -, publicou um artigo de opinião há alguns dias denunciando o projeto de lei como uma "guinada radical" que "desfigura profundamente os fundamentos da ética médica e social".

Os líderes religiosos afirmam que legalizar a morte assistida não é um progresso, mas uma regressão ética, social e médica. Eles denunciam o que chamam de "anestesia das consciências" por meio de uma linguagem que suaviza a gravidade moral do ato.

RFI A RFI é uma rádio sa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade