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Vice de Trump chama chineses de 'camponeses' e é repreendido por Pequim: "Declaração ignorante" s2v3q

Troca de farpas se deu em meio à guerra tarifária travada pelos Estados Unidos; China prometeu retaliação a tributos w6hp

8 abr 2025 - 18h54
(atualizado às 19h22)
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Resumo
A China condenou fala desrespeitosa de JD Vance, vice-presidente dos EUA, em meio à guerra tarifária. EUA anunciam tarifa de 104% sobre produtos chineses, intensificando tensão comercial.
JD Vance, vice-presidente dos Estados Unidos
JD Vance, vice-presidente dos Estados Unidos
Foto: Kevin Dietsch/Getty Images

O governo da China repudiou uma fala do vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que se referiu aos chineses como 'camponeses' durante uma entrevista nesta terça-feira, 8. O comentário se deu em meio à guerra tarifária entre as potencias globais.  3c6a3n

Ao programa Fox & Friends, da rede Fox News, JD Vance criticou o que considerou como 'dependência excessiva' dos EUA sobre produtos chineses.  

"Nós emprestamos dinheiro de camponeses chineses para comprar as coisas que esses camponeses chineses manufaturam", declarou o vice-presidente norte-americano.

Em uma coletiva de imprensa, o Ministério das Relações Exteriores da China condenou a fala de JD Vance, a qual se referiu como 'ignorante e desrespeitosa'. 

"A posição da China sobre as relações comerciais com os EUA estão muito bem definidas. É surpreendente e triste ouvir declarações tão ignorantes e desrespeitosas vindas deste vice-presidente", afirmou Lin Jian, porta-voz do ministério. 

Trump confirma tarifa de 104% sobre a China; medida começa a valer a partir de amanhã:

EUA anunciam tarifa de 104% sobre a China n3v34

Os Estados Unidos vão impor uma tarifa de 104% aos produtos vindos da China a partir da 00h01 desta quarta-feira, 9 (03h01, no horário de Brasília). A informação foi confirmada pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em coletiva de imprensa nesta terça-feira.

A medida acontece após a China retaliar a taxação inicial anunciada pelo presidente dos EUA Donald Trump. Na segunda-feira, 7, o republicano escreveu que iria aumentar as tarifas existentes sobre a China em 50%, a menos que Pequim retirasse suas tarifas retaliatórias sobre produtos dos EUA até terça-feira.

No mesmo dia, Trump disse que especificou que a China enfrentaria um prazo de "12 horas" para remover suas tarifas e, antes da Casa Branca confirmar a tarifa extra, o republicano disse que estava esperando uma ligação da China para fazer um acordo que evitasse a guerra de tarifas entre os países.

Em uma sinalização de afrouxamento de discurso e busca por entendimento entre as nações, o presidente disse que o acordo aconteceria. 

Trump e Xi Jiping em visita do norte-americano à China, em seu primeiro mandato na Presidência dos Estados Unidos
Trump e Xi Jiping em visita do norte-americano à China, em seu primeiro mandato na Presidência dos Estados Unidos
Foto: Thomas Peter-Pool/Getty Images

"A China também quer fazer um acordo, muito, mas eles não sabem como começar. Estamos esperando a ligação deles. Vai acontecer!", escreveu Trump em sua página na plataforma Truth Social. A China, porém, não voltou atrás das tarifas retaliatórias.

Com o anúncio, o efeito imediato no Brasil foi o aumento do dólar, que, por volta das 14h10, era negociado a R$ 6. Na iminência de uma guerra comercial, os investidores vão atrás de ativos mais seguros e moedas mais consolidadas, a exemplo do próprio dólar. 

Desde que o tarifaço de Trump começou, inclusive, os mercados financeiros de todo o mundo estão sendo afetados por ele.

Fonte: Redação Terra
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