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Animal típico da Antártida faz aparição inédita em Santa Catarina; veja imagens 5x444t

Presença de foca no litoral brasileiro está sendo tratada como um fato de alta relevância científica ws4o

16 mai 2025 - 00h52
(atualizado às 07h21)
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Registro feito da foca-caranguejeira (Lobodon carcinophaga), deitada na areia do litoral do sul de Santa Catarina.
Registro feito da foca-caranguejeira (Lobodon carcinophaga), deitada na areia do litoral do sul de Santa Catarina.
Foto: Thaisa Noronha via @laboratoriodezoologia

Uma foca-caranguejeira (Lobodon carcinophagus), de aparição rara no Brasil, foi encontrada na segunda-feira, 12, deitada nas areias do litoral de Santa Catarina. 6b682u

Ainda em território brasileiro, ela se encontra em uma região que abrange as praias de Molhes da Barra, em Laguna, e do Luz, em Imbituba, na parte sul do Estado. Essa área costeira é monitorada pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), que localizou o animal.

De acordo com uma nota do Laboratório de Zoologia da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), que também auxilia nos cuidados e no monitoramento do mamífero, as focas-caranguejeiras são típicas da região subantártida e antártida.

Registros delas no Brasil são raros e, segundo o comunicado, é a primeira vez que o animal aparece no sul catarinense. Por isso, a sua presença está sendo tratada como um fato de alta relevância científica.

A área onde a foca se encontra foi isolada. Como se trata de um animal selvagem, que pode reagir de forma agressiva ao se sentir estressado ou ameaçado, a recomendação é que as pessoas mantenham distância da Lobodon carcinophagus. E pedem também para que não façam ruídos ou aglomerações.

Os cientistas entendem que a foca esteja no Brasil como ponto de parada de uma viagem mais longa que esteja fazendo. Eles imaginam que a agem pelas praias catarinenses não deve ser duradoura, visto que a região onde o mamífero se encontra tem baixa disponibilidade de krill (um tipo de crustáceo), a principal fonte de alimento do animal.

Mesmo assim, conforme avaliações veterinárias feitas na terça e quarta-feira, 13 e 14, a foca está em bom estado corporal, sem ferimentos ou sinais de debilidade, informou a Universidade do Estado de Santa Catarina.

"O animal permanece descansando na faixa de areia e, até o momento, não necessita de intervenção", informou o laboratório. "O PMP-BS/Udesc segue monitorando a situação e novas atualizações serão divulgadas se necessário."

Estadão
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