Script = https://s1.trrsf.com/update-1747831508/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

‘Rastro de destruição': veja antes e depois dos lugares destruídos pelas enchentes em Porto Alegre um ano depois 4s5s66

Ao todo, 418 dos 497 municípios do RS declararam estado de calamidade ou de emergência em meio às enchentes --incluindo a capital 31574t

2 mai 2025 - 04h59
(atualizado em 19/5/2025 às 16h48)
Compartilhar
Exibir comentários
Vista geral do Mercado Público Municipal, no centro histórico de Porto Alegre (RS), completamente alagado
Vista geral do Mercado Público Municipal, no centro histórico de Porto Alegre (RS), completamente alagado
Foto: Edu Andrade/FatoPress / Estadão

Na capital do Rio Grande do Sul, 125,5 mil pessoas foram atingidas pela enchente histórica que deixou 418 dos 497 municípios gaúchos em estado de calamidade ou de alerta em maio ado. O número de endereços atingidos foi 84,8 mil. Nem os cartões postais da cidade --como o Mercado Público de Porto Alegre e o Aeroporto Internacional Salgado Filho-- se safaram dos danos. Agora, um ano após a tragédia socioambiental, como estão esses locais? Confira em fotos. 286g3r

  • Essa reportagem faz parte da série O peso da Água, que aborda os traumas e as marcas dos moradores do Rio Grande do Sul mesmo um ano após as enchentes históricas. O Terra ou pelas cidades de Eldorado do Sul, Porto Alegre, Canoas (Mathias Velho) e São Leopoldo.  

Ao andar pelo centro de Porto Alegre ou nas regiões mais altas da cidade, é preciso um olhar mais atento para enxergar as marcas da água. O Mercado Público, por exemplo, está completamente reconstruído. Por dentro, é possível notar que algo mudou. Há muita coisa nova no local, já que muito foi perdido. Em outros pontos, no entanto, é possível ver sinais das marcas do tempo que foram acelerados pela tragédia.

Vista do alagamento no Centro Histórico de Porto Alegre, no dia 9 de maio de 2024
Vista do alagamento no Centro Histórico de Porto Alegre, no dia 9 de maio de 2024
Foto: Alvaro Bertoni/Enquadrar / Estadão

O Aeroporto Internacional Salgueira Filho foi outro endereço que ficou tomado pela água. Agora, ele funciona normalmente. Foi totalmente recuperado. Ao visitar o local, mesmo com imagens que registram o que aconteceu, é difícil acreditar que tudo desapareceu na água.

Avião de carga em aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, em maio de 2024
Avião de carga em aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, em maio de 2024
Foto: Wesley Santos / Reuters

O bairro Sarandi foi um dos mais afetados pela enchente na cidade. Lá, a água chegou a quase cobrir as casas. Muitas se recuperaram. Mas há também as que ficaram destruídas.

Lozaldo, morador do Sarandi, em Porto Alegre, perdeu o bar que tinha há anos no bairro por conta da enchente
Lozaldo, morador do Sarandi, em Porto Alegre, perdeu o bar que tinha há anos no bairro por conta da enchente
Foto: Beatriz Araujo/Terra

Um ano das enchentes 463v4y

Entre as cidades mais afetadas pela enchente histórica que assolou o Rio Grande do Sul em maio ado, quanto a números absolutos, estão Canoas (157,8 mil atingidos), Porto Alegre (125.274), São Leopoldo (90.371), Rio Grande (70.930), Pelotas (49.795), Eldorado do Sul (32.509), Guaíba (31.175), Novo Hamburgo (29.161), Alvorada (25.825), Esteio (19.970) e Igrejinha (16.683).

Já considerando a porcentagem da população atingida, as cidades mais afetadas no Rio Grande do Sul pela enchente foram Eldorado do Sul (82,2% da população), Muçum (79,1%), Roca Sales (54,55%), Arambaré (51,9%), Travesseiro (51%), Igrejinha (50,9%), Colinas (49,6%), Arroio do Meio (48,2%), Marques de Souza (45,5%), Canoas (45,4%), São Sebastião do Caí (41,7%) e São Leopoldo (41,6%).

No total, em todo o estado, 970.788 pessoas foram atingidas pela enchente. Quantidade superior à de Estados brasileiros como o Acre (880.631), Amapá (802.837) e Roraima (716.793), que possuem menos de 1 milhão de habitantes cada, de acordo com o Censo de 2022. É como se a enchente tivesse devastado todo um Estado.

Registro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em maio ado
Registro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em maio ado
Foto: Reprodução/Getty Images/ Jefferson Bernardes

*A repórter Beatriz Araujo viajou para o Rio Grande do Sul a convite do Instituto Ideias de Futuro (https://institutoidf.org/).

** A série de reportagens O Peso da Água contou com a edição e coordenação de Aline Küller e Larissa Leiros Baroni

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade